08/03/2021 às 19h02min - Atualizada em 08/03/2021 às 19h02min

Caso Kátia: defesa e acusação fazem reconstituição da morte da empresária em Macapá/Ap

A empresária foi morta no dia 8 de julho do ano passado com um tiro dentro do carro do namorado após uma discussão, no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul de Macapá.

Da Redação
Foto: Reprodução
Os advogados e a perícia que atuam na acusação do processo que apura o homicídio de Ana Katia Almeida da Silva ocorrido em 2020, reproduziram a morte da empresária na tentativa de constituírem mais provas para o processo criminal.

A empresária foi morta no dia 8 de julho do ano passado com um tiro dentro do carro do namorado após uma discussão, no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul de Macapá.

O policial civil Leandro da Silva Freitas, de 30 anos, foi preso em flagrante como autor do disparo e em novembro de 2020 ele passou para prisão domiciliar.

No ano passado a perícia constatou  que o tiro que matou a empresária foi feito pelo policial.


Neste sábado (6), a pedido da família da vítima aconteceu a reconstituição do crime. O procedimento serviu para contestar a versão de Freitas, que apresentou à Justiça uma reprodução simulada em 3D que afirma que o disparo foi acidental e feito pelo filho de Ana Kátia.

Segundo o perito contratado pela família Eduardo Llanos, Freitas é o autor do disparo que vitimou a empresária.

"Todos os elementos e vestígios deixados a um tiro de curta distância na vítima também precisariam estar presentes no policial, porque ele estava perto da vítima, se o tiro tivesse sido realizado pelo filho da vítima. Mas como estão ausentes, se reduz a uma simples informação: ele é o autor do disparo que vitimou a moça", disse.

Defesa do Policial

No dia 25 de fevereiro a defesa de Leandro apresentou um parecer técnico produzido digitalmente com base no laudo da Politec.



O laudo afirma que que o crime foi homicídio culposo, pois o disparo teria ocorrido de forma acidental, disparado em uma disputa pela posse da arma de fogo entre o policial e o filho de Ana Kátia.

Ainda segundo o laudo, com base na dinâmica, concluiu-se que o disparo foi efetuado pelo filho da vítima, acidentalmente.

"Restou comprovado que Leandro Freitas não efetuou o disparo que vitimou Ana Kátia. As provas apontam o disparo por terceiro, sendo que o residuográfico do filho da vítima deu positivo para ambas as mãos, e ele estava com a arma após o crime. Destacamos que existem depoimentos que o filho teria confirmado que teria efetuado o disparo. [...] Não é lógico, nem racional que ele [Leandro] tenha disparado em si mesmo e ao tempo contra a vítima", pontuou Osny Brito, da equipe de defesa do réu.

O advogado Osny Brito afirma ainda que saiu a perícia [da Politec] no processo o laudo pericial em equipamento, no celular das partes, onde ficou evidenciado que as mensagens de Leandro com a vítima iniciaram-se apenas no dia 7 de junho [de 2020]. Ou seja, um dia antes do crime, que ocorreu no dia 8. Portanto não teria relacionamento cm a vítima.

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