14/03/2021 às 15h14min - Atualizada em 14/03/2021 às 15h14min
Eduardo Pazuello pede demissão. Troca pode ocorrer nos próximos dias
Alegando problemas de Saúde, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve deixar o cargo em breve. Dois cardiologistas são cotados à vaga
Com informações Metrópoles
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Domingo amanhece com uma notícia que tem potencial para gerar grande impacto político nos próximos dias: depois de muitos rumores sobre a queda do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, iniciou-se, de fato, o processo de substituição do general à frente da área atualmente mais nefrálgica da Esplanada, que é responsável pelo enfrentamento direto da pandemia.
Ministro próximo a Bolsonaro confirmou o movimento de troca, mas disse que o processo pode levar alguns dias. O representante do primeiro escalão afirmou que Pazuello enfrenta problemas de saúde relacionados à pressão e ao coração e teria chegado a seu limite no governo.
Sem especificar a enfermidade, o representante do primeiro escalão afirmou que Pazuello enfrenta problema de saúde e teria chegado ao seu limite de pressão no governo.
Segundo o jornal O Globo publicou nesta manhã, aliados de Bolsonaro já teriam entrado em contado com dois médicos cardiologista cotados para substituir Pazuello. Seriam eles, Ludhmilla Abrahão Hajjar e Marcelo Queiroga. Ela é professora associada da USP e ele, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
De acordo com informações de integrantes do governo, a pressão para a saída do ministro foi muito forte e se intensificou depois de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na tarde de sábado (13/3), no Palácio da Alvorada. Após o encontro com Lira, Bolsonaro se dirigiu para o hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar, onde teria comunicado sua decisão ao ministro, na noite de sábado.
Há pouco, o deputado federal Marcelo Freixo publicou em sua conta no Twitter um post sobre a possível saída de Pazuello:
“Pazuello pediu demissão. Depois de usar o general para fazer o trabalho sujo, Bolsonaro manobra e descarta seu capataz para tentar salvar a própria pele. Pazuello é um incompetente, já vai tarde. Mas ele é um mero executor, o mandante dessa política de morte é Bolsonaro”.
Oficialmente, a assessoria do ministro não confirma o pedido de demissão.