21/03/2021 às 10h00min - Atualizada em 21/03/2021 às 10h00min

Enquanto o Amapá enfrenta o colapso na saúde, a SESA joga dois milhões no mato

A denúncia já é do conhecimento do Ministério Público que está instaurando um procedimento de apuração do fato

Da Redação
Foto:Reprodução/Instagram
Não há exagero na manchete. Nem pensem que estamos apelando para o sensacionalismo. Ao contrário, estamos invocando nesse caso o racionalismo, pouco percebido nesse governo que virou cliente preferencial da Polícia Federal.

Não poderíamos deixar de trazer ao conhecimento da população e das autoridades um escândalo que os gestores da Secretaria de Estado da Saúde têm conduzido com muita parcimônia, pois diante das provas irrefutáveis, o desperdício de R$ 2 milhões é um absurdo e uma falta de sensibilidade inaceitável nesse momento de crise em que o Amapá e o resto do Brasil vivem, com milhares de mortes por causa da Covid 19.

A denúncia recheada de provas que chegou a esta redação da conta de que foi adquirido, com dispensa de licitação, um lote de remédios na ordem de R$ 2 milhões de reais. O fato é que o remédio “TRIPTORRELINA” de 11,25 MG tem validade para o mês 9/21 (setembro deste ano). Em função da pouca procura por esse remédio e a sua validade está prestes a inspirar, o governo estadual vai jogar na lata do lixo da incompetência o valor de R$ 2 milhões.

Denúncia


A denúncia já é do conhecimento do Ministério Público que está instaurando um procedimento de apuração do fato e se constatado o crime mais uma vez iremos parar no noticiário policial por escândalo de desvio de dinheiro público, nesse caso, negligência, pois esse recebimento dessa medicação que já havia sido recusada por outros técnicos deve beneficiar alguém.

O que a sociedade amapaense não aceita mais é as medidas restritivas como Lockdown que prejudica sensivelmente a economia amapaense e a responsabilidade que o Secretário de Estado da Saúde Juan Mendes deveria assumir na aplicação correta do dinheiro público.

A Secretaria de Saúde e seus padrinhos fortes que a distância manipula as marionetes que ali desenvolvem seus trabalhos, fazendo sangrar os cofres públicos. Foi mais de R$ 6 bilhões que veio para o Amapá combater essa Pandemia. Mas a pergunta que não quer calar é: o que fizeram do dinheiro que o presidente Jair Messias Bolsonaro mandou para o governo estadual? Ninguém consegue obter uma resposta convincente do secretário Juan Mendes. O que se tem notícia é que a Sesa está dirigida para atender ao interesse de um pequeno grupo que se locupleta com os milhões que a Secretaria tem manipulado de forma sorrateira.

Outro que precisa vir a público para prestar contas é o Secretário Adjunto de Gestão e Planejamento da saúde, Luciano Casali Rosa. É pelas mãos de Casali que passam todos os contratos da SESA. Luciano, estranhamente, largou um emprego na White Martins, onde recebia um salário de R$ 25 mil, para assumir um cargo na Secretaria de Saúde com um salário de R$ 9 mil.

Nossa infraestrutura hospitalar é precaríssima. Em toda a rede hospitalar a situação é caótica. Na maternidade as parturientes e seus acompanhantes reclamam das péssimas condições de atendimento. Hospital da Criança também é um “inferno de Dante” e no Hospital de Emergência então em se fala. Falta da aspirina aos remédios mais complexos. O que esse robô que é o Secretario de Saúde não consegue explicar é o que foi feito com o dinheiro que veio para a saúde do Amapá.

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