Na última quinta-feira, 12, a Força Aérea Brasileira informou por maio de uma nota nas redes sociais que excluiu definitivamente de suas fileiras o sargento Manoel da Silva Rodrigues, que foi detido na Espanha com 39 quilos de cocaína em um dos aviões da FAB que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) em junho de 2019. Em fevereiro deste ano, o militar foi condenado pela Justiça Militar da União a 14 anos de seis meses de reclusão por tráfico internacional de drogas.
No documento oficial, a FAB destaca que a exclusão do sargento ‘a bem da disciplina’ e com perda de grau hierárquico, é decorrente do processo administrativo aberto logo após Manoel ser flagrado transportando a cocaína, para analisar a conduta do militar, ‘sob o prisma da ética militar’.
A Força Aérea justificou que o tempo decorrido até a expulsão efetiva de Manoel está ligada ao ‘cumprimento dos devidos trâmites administrativos de intimação do militar’. Ele está custodiado na Espanha desde sua prisão em flagrante, há quase três anos.