De acordo com as investigações da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Danyanne trabalhava com agiotagem e teria ido cobrar a dívida de um colega chapeiro — ele é um dos suspeitos presos pela PCDF.
Segundo com as apurações, os suspeitos eram captadores de clientes, de quem recebiam os valores e, posteriormente, repassavam para ela. Um dos acusados passou a ter problemas com os recebimentos e acumulou dívida de mais de R$ 35 mil com a vítima.
O suspeito era sócio no esquema de agiotagem e cobrava 20% de juros nos empréstimos, conforme a apuração policial.
Mãe de dois filhos — de 11 e 13 anos —, Danyanne havia sido vista pela última vez ao sair de casa para encontrar um conhecido em frente à loja Madeireira Forte Lar, na Quadra 1 do Riacho Fundo 1.
“Ela emprestou dinheiro para um conhecido. Ele falou para os dois se encontrarem perto de um casa de construção para pagar. Ela chegou lá e, depois disso, sumiu”, contou à reportagem a irmã de Danyanne, a empresária Dallas Brasil, 44.
Segundo a investigação, o encontro seria com os dois suspeitos presos até o momento. Um terceiro elemento ainda não identificado teria se aproximado com arma em punho e simulado um assalto. A vítima foi conduzida ao Incra, onde acabou executada.
Os acusados foram autuados em flagrante por ocultação de cadáver e serão responsabilizados também por homicídio qualificado e roubo de veículo.
Na segunda-feira (1º/8), a polícia recebeu informações de que o carro da técnica de enfermagem passou pela BR-040 à 0h27 de quinta-feira (28/7). Tratava-se do Hyundai ix35 preto, placa JHW-3899.
O veículo seguia sentido Valparaíso, mas não era possível saber se a profissional de saúde dirigia o automóvel. O carro também havia sido visto circulando em Planaltina e em Luziânia (GO). Até a última atualização da reportagem a polícia ainda não havia localizado o pertence da vítima.