16/09/2023 às 19h20min - Atualizada em 16/09/2023 às 19h20min

Operação Shamar registra 27 prisões e mais de 460 atendimentos em ações de combate a violência contra a mulher no AP

Ação iniciou dia 21 de agosto, durante a programação do “Agosto Lilás”.

Homem que tentou matar companheira grávida a pauladas foi preso durante a operação. — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O trabalho ostensivo e preventivo durante a Operação Shamar, que combate a violência contra a mulher e o feminicídio, levou a mais de 460 atendimentos para vítimas no Amapá. A atuação de agentes de segurança nos 16 municípios do estado resultou na apreensão de armas de fogo e munições, prisões em flagrante e por cumprimento de mandados, além da expedição de várias Medidas Protetivas de Urgência.

Deflagrada em agosto, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a operação é uma iniciativa nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com os governos estaduais.

A Operação foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no mês de agosto em todo Brasil.

 

A ação, que durou 25 dias, apresentou os seguintes resultados:

  • Mais de 460 boletins de ocorrências registrados pela Polícia Civil;
  • Mais de 380 solicitações de Medidas Protetivas de Urgência;
  • Instauração de 28 inquéritos policiais, destes 18 já foram concluídos;
  • 461 denúncias verificadas e apuradas, tendo em todas, vítimas atendidas;
  • Apreensão de 10 armas de fogo e 40 munições;
  • 19 prisões em flagrante, 8 por cumperimento de mandado de prisão e 3 cumprimentos de busca e apreensão;
  • 29 ações de panfletagem, palestras e orientações.



 

A coordenadora da operação e titular da DCCM de Macapá,delegada Marina Guimarães, enfatiza que, além da conscientização da sociedade em geral, várias mulheres criaram coragem para denunciar e acabar com o ciclo da violência doméstica em que viviam.

"Essa operação trouxe resultados bastante relevantes. Observamos o fortalecimento da mulher que buscou registrar os boletins de ocorrência. E essa foi a proposta do Governo do Estado e do Governo Federal, combater e prevenir a violência contra o público feminino, além de encorajar a denunciar o agressor”, frisou a delegada.


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