Ela também pontuou que “o laudo definitivo ainda não saiu e existe uma grande possibilidade de ela ter se desequilibrado e caído sem querer, pois o guarda-corpo que fica próximo à mesa onde ela estava sentada é muito baixo e perigoso. Se considerarmos a altura dela, essa hipótese não pode ser descartada”.
A vizinha ainda dá uma outra versão sobre a suposta carta de despedida. “Tinha uma pasta na mesa com vários papéis que estão dizendo que eram cartas de despedida. Pode até ser, mas ainda não está comprovado. Podiam ser anotações para entrevista que ela ia dar para o SporTV. Ela entrou no local muito antes da hora do acidente e quem esteve com ela disse que ela estava conversando normal e parecia tranquila”, ponderou.
“Enfim, as pessoas não estão respeitando o momento de dor da família e menos ainda respeita ela, que, seja lá como e por qual motivo partiu, continua sendo uma desbravadora, uma vencedora que lutou para chegar onde chegou e por isso merece nosso respeito”, concluiu.
Ricardo Mendes, marido da ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, conversou com exclusividade com a coluna Fábia Oliveira. O corretor de imóveis falou sobre a tal carta de despedida encontrada pela polícia na mesa da área comum do prédio, no 17º andar, onde a atleta estava sentada antes de cair.
Questionado sobre o conteúdo escrito pela esposa, Ricardo revelou que até o momento não teve acesso nem ao papel nem ao celular de Walewska. Ambos estão em posse da polícia de São Paulo.
“Ainda não me entregaram a carta nem o celular dela”, declarou ele.
Segundo o boletim de ocorrência, ao qual a coluna teve acesso, os policiais relataram que, quando chegaram à área de lazer do prédio, encontraram sobre uma mesa “garrafa de vinho com uma taça, ambas com vinho pela metade”. Além disso, havia um celular e uma pasta com uma folha sulfite, “onde foi feita uma carta que seria da vítima, aparentemente de despedida”.
No B.O., foi registrado também que uma auxiliar de limpeza do condomínio afirmou ter visto Walewska Oliveira sentada na área de lazer bebendo uma taça de vinho. As duas teriam chegado a conversar rapidamente. Segundo a profissional, a atleta “não chorava e falava normalmente”.
Registrado como “morte suspeita”, o caso está aos cuidados do 78º Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins.
Com informações da coluna Fábia Oliveira/Metrópoles