Com a eleição do candidato americano Trump o mundo o ocidental enfrentará um ‘racha’.
“Antes de enveredar pelo tema deste artigo se faz necessário um esclarecimento que talvez ajude no entendimento dele. Tenho sido chamado de ‘negacionista’ por aqueles que me leem ‘superficialmente’. Concordo inteiramente com os ambientalistas que há aquecimento global e alterações climáticas, não há como discordar todos somos testemunhas. O que discordo é que os seres humanos os provocaram, afinal desde que o nosso planetinha surgiu no universo tem sofrido muitas alterações climáticas (a maioria cruéis para a humanidade) e fases seculares de aquecimentos e resfriamentos globais.
Outra discordância são as soluções propostas que prejudicam diretamente a produção de alimentos. Que fique bem claro não podemos prescindir para a manutenção da vida do CO2 (o gás da vida) e dos alimentos. Há muito venho pregando que a solução não é a ‘mitigação’. Como ‘mitigar’ os raios solares, o aquecimento dos mares, o vapor d’água e as nuvens. Quando propus o tema que a solução seria a adaptação houve muita resistência, finalmente tomaram consciência e começaram a usar o termo não tão bem entendido.
Voltemos ao tema do artigo, o site “RealClear Energy” publicou, em 29 de julho de 2024, o artigo “A escolha de Trump para vice-presidente é cética em relação às mudanças climáticas e as facas estão em jogo” assinado pelo Dr. Tilak K. Doshi, economista de energia e consultor independente, que transcrevo uns poucos trechos.
“Um dia após o anúncio do ex-presidente Trump do ‘negacionista climático’ o Sr. JD Vance como o candidato republicano à vice-presidência, o complexo industrial climático e a mídia convencional de apoio estavam com as facas na mão. Algumas manchetes das últimas 24 horas são uma indicação. A ofensa tomada pelos comentaristas da mídia é familiar. A CNBC lamenta que ‘o ex-capitalista de risco, no entanto, seja um crítico conhecido das mudanças climáticas e das energias renováveis’. O jornal The Independent do Reino Unido relata que ‘[c]ampanhadores estão respondendo com alarme à seleção do negador do clima e senador de Ohio JD Vance como candidato a vice-presidente de Donald Trump, com ativistas alertando que ele representa uma voz ‘perigosa’ para os EUA’. A ‘ânsia de agradar Donald Trump’ do Sr. Vance aumenta a imagem do candidato a vice-presidente como um político sem princípios buscando um cargo.
Como o debate altamente polarizado sobre as mudanças climáticas nas últimas décadas demonstrou amplamente, o discurso frequentemente desce para ataques ad hominem e xingamentos. ‘Negacionista climático’ é uma acusação que é frequentemente usada pelos proponentes do alarme climático para encerrar o debate crítico e desbancar os céticos climáticos. Lena Moffitt, diretora executiva do grupo de defesa ambiental Evergreen Action, disse isso sobre o Sr. Vance: ‘Donald Trump escolheu um negacionista climático declarado como seu companheiro de chapa, que usou seu tempo no Congresso para votar contra o meio ambiente e promover corporações de combustíveis fósseis em todas as oportunidades.’
Vance também criticou a ‘fantasia da energia verde ‘do governo Biden, apontando que ‘os painéis solares não podem alimentar uma economia de manufatura moderna’ e ‘é por isso que os chineses estão construindo usinas de energia a carvão’. Ele também criticou as turbinas eólicas. Na conferência Turning Point Action do ano passado, ele disse que ‘elas são terrivelmente feias. Elas matam todos os pássaros. E são feitas principalmente na China’. O apoio total do governo Biden aos veículos elétricos recebe a mesma crítica. Em uma entrevista de rádio em julho de 2022, ele disse: ‘Toda essa coisa de veículos elétricos é uma farsa. Se você conectá-lo à sua parede, essas pessoas acham que há elfos Keebler lá atrás produzindo eletricidade na parede? Vem, é claro, de combustíveis fósseis’.
O ceticismo climático do Sr. Vance vai além de encorajar o domínio do petróleo e gás dos EUA nos mercados globais mais uma vez — um tema forte do primeiro mandato de Trump — se os republicanos forem eleitos. Ele se manifestou ferozmente contra o movimento ESG (Ambiental, Social e Governança). Em uma entrevista com o Breitbart em 2022, ele disse que ‘ESG é basicamente uma grande fraude para enriquecer Wall Street e enriquecer o setor financeiro do país, às custas das indústrias que realmente empregam muitos trabalhadores de Ohio para empregos de classe média’. A pressão contra o ESG ocorrendo através dos estados vermelhos nos EUA e a falta de sucesso cada vez mais evidente de empresas focadas em ESG e consultores de investimento sugerem que o Sr. Vance provavelmente tem um dedo melhor no pulso do que seus críticos gostariam de admitir.
Como um cético da mudança climática, o Sr. Vance está em boa companhia. Por exemplo, o ganhador do Prêmio Nobel de Física de 2022, John Clauser, expôs em uma palestra recente como os modelos e análises do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) não atendem aos padrões básicos de investigação científica. Os modelos do IPCC têm sido usados como ‘prova’ de consenso científico por políticos e ativistas para apoiar alegações de uma ‘crise climática. Outro exemplo seria Richard Lindzen, um físico atmosférico americano e professor emérito de meteorologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts que publicou uma avaliação da narrativa do aquecimento global em 2022. O Prof. Lindzen considera o alarmismo climático ‘um movimento quase religioso baseado em uma narrativa ‘científica’ absurda. As políticas invocadas em nome desse movimento levaram os EUA a prejudicar seu sistema energético’. Seja qual for a opinião de cada um sobre a ciência climática, é evidente que o Sr. Vance não é um caso isolado em seu ceticismo em relação às alegações dos defensores da política climática, conforme afirmado por seus muitos críticos.
Os partidários podem criticar o homem o quanto quiserem, mas as realidades da termodinâmica e da economia apoiam JD Vance. Ele pode provar ser o melhor vice-presidente em uma administração republicana voltada para apoiar as indústrias de petróleo e gás do país e fazer a América grande novamente.”
O artigo trás, finalmente vozes fortes desmistificando os tais ‘cientistas climáticos’ de hoje. As posições de Donald Trump se eleito provocará um grande ‘racha’ no dito mundo ocidental uma vez que os EUA são um dos sustentáculos das teses esdrúxulas emanadas da ONU. O plano ambicioso da União Europeia de reduzir a população mundial através da fome sabotando a produção de alimentos ‘cairá por terra’.
Derrubado o plano malévolo da redução populacional pela fome nos resta ainda a busca da solução inteligente para evitar o vertiginoso crescimento populacional. Que não seja através da mortandade de seres humanos pelas guerras. É preciso lembrar que a criação e expansão do universo continua, os astrônomos e astrofísicos comprovam este fato diariamente.
A lição é a seguinte: nunca desista, nunca, nunca, nunca. Em nada. Grande ou pequeno, importante ou não. Nunca desista. (…) Nunca se renda à força, nunca se renda ao poder aparentemente esmagador do inimigo – Winston Churchill, militar, estadista e escritor britânico que serviu como primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, e novamente de 1951 a 1955.