“Saio daqui com a certeza de que esse programa ajudará a todos. Aqui estamos vendo uma proposta inovadora, que não irá combater somente a violência, mas combater tudo que gera violência, que é a desigualdade social, a falta de inclusão social das pessoas e principalmente a falta de qualidade na educação. Nossos jovens precisam ter oportunidade de vida, isso é essencial no combate à violência. Esse Estado pode contar com a Assembleia Legislativa do Estado do Pará, todos os projetos que são para a ampliação e modernização do Pará serão apreciados e aprovados”, afirmou o presidente do Parlamento Estadual, Dr. Daniel Santos.
“O conceito desse programa é de que a comunidade das localidades nas quais serão realizadas as ações de segurança terão uma estabilização, com a garantia do ambiente adequado para a entrada de todos os serviços envolvidos no programa Território pela Paz. São 500 homens que foram empossados como novos profissionais treinados. É fundamental que nós possamos construir ações que permitam com que o programa de pacificação envolva as transformações sociais e particularmente a Assembleia Legislativa, o debate da Comissão de Segurança da Casa que busca dar o apoio necessário para as estratégias de enfrentamento. Além disso, há também as discussões da Comissão dos Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Alepa, que colaboram com propostas que vêm em direção daquilo que é conceito deste programa, que visa o social”, observou o governador do Estado, Helder Barbalho.
Segundo o vice-presidente da Comissão da Segurança da Alepa, deputado delegado Caveira, o programa tem uma somatória de vários órgãos que vão se envolver no processo. “Eles vão oferecer uma boa educação, e com o apoio da família, que é elementar para a formação de cada jovem. Ofereceremos todo o suporte necessário para o progresso do Pará”, falou.
Para o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, a segurança pública tem combatido a violência: “As entidades estão envolvidas diretamente com segurança da população do Estado, e agora, com esse programa que terá a participação da Sociedade, o resultado será mais amplo. Serão 116 ações que serão realizadas, segurança pública é fundamental, mas não é a única, as outras modalidades são primordiais para levar a todos a paz social”, disse.
“Temos a certeza que é através de ações sociais que iremos fazer a transformação da nossa comunidade, não é apenas com a repressão, há modelos de como conseguir uma modificação para as pessoas”, observou a deputada Professora Nilse, que esteve representando a bancada feminina da Alepa.
Elder Vermelhão, representante do bairro do Icui, Ananindeua, disse que para os moradores do local é um momento histórico. “Como morador daquele bairro, estou certo que o programa será muito bom para todos. Acredito que vai melhorar a qualidade de vida de cada morador, uma vez que nosso bairro é muito carente e não será só com a repressão, e sim com a prevenção, que vamos mudar nosso quadro de violência no bairro”, contou.
Os bairros que terão as ações de segurança pública e ações de cidadania são: Guamá, Jurunas, Terra Firme, Benguí e Cabanagem (Belém), Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba). A Cabanagem será o primeiro território a receber ações do Programa.
Ações- O reforço das forças policiais é uma das ações do projeto, quando serão deflagradas ações táticas, realizadas pelas forças do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar e por efetivos especializados da Polícia Civil, com o objetivo de garantir a segurança da comunidade e servidores que estarão envolvidos nas ações na área.