Aconteceu na última 5ª feira, 16 de dezembro de 2021, às 16 horas, na Sede do STF – Supremo Tribunal Federal, a posse do mais novo integrante daquela Corte, ministro André Mendonça, pastor presbiteriano que enfrentou uma das mais longas esperas para ser sabatinado e ter seu nome aprovado pelo Senado para substituir o então aposentado ex-ministro Marco Aurélio de Mello.
Toda esta saga começou ainda no período de campanha eleitoral de 2018 do então Presidente da República que, num evento missionário em Camboriú-SC, prometeu para uma plateia evangélica que se fosse eleito presidente do país, indicaria um integrante genuinamente evangélico àquela Alta Corte.
Vitória conquistada nas urnas, duas vagas se abrem com a compulsoriedade de aposentadoria de dois antigos ministros: Celso de Melo, indicado pelo então Presidente Sarney e Marco Aurélio, indicado pelo Presidente Collor de Mello.
Diante deste cenário, o Presidente Bolsonaro resolveu logo viabilizar sua promessa eleitoral junto à comunidade evangélica nacional, indicando o seu ministro da justiça Pastor André Mendonça, para ocupar a primeira vaga em aberto naquela Corte. Mas, o cenário político estava desfavorável naquele momento, em face de tensões políticas no Congresso Nacional, o que fez com que o Presidente da República tivesse que negociar um arranjo política estratégico para apaziguar as relações políticas entre os poderes da Nação.
Então, naquele momento fez-se necessário a indicação de outro nome, sendo erguido à vaga o desembargador Kassio Nunes, do TRF1, ligado a forte grupo de Senado.
Mas, ainda havia a segunda vaga a ser deixada por Marco Aurélio. Aí, para surpresa de todo o país, estabeleceu-se um dos maiores imbróglios da história do processo de escolha de ministro do STF. Depois de receber do Presidente da República a indicação oficial do nome do novo ministro para o STF, o Senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça do Senado, órgão responsável para aferir requisitos e promover a sabatina para análise do nome pelo plenário do Senado, resolveu inusitadamente rejeitar monocraticamente tal indicação, por motivos inconfessáveis. Durante meses o país todo parou assustado com a tal petulância política.
O caso tomou contornos agudos, com reações negativas no Supremo, no Congresso, inclusive na Oposição, na Presidência da República, na PGR, na imprensa e na sociedade em geral e, até, nas igrejas, pois, sendo o atrapalhado senador de religião judaica, parecia que o mesmo estava militando contra a chegada de um evangélico no STF.
Ao perceber a gravidade institucional gerada pelo neófito senador presidente da CCJ no seio da Nação, devido suas decisões equivocadas e mesquinhas, o Presidente do Senado Rodrigo Pacheco resolveu agir e desatar aquele “nó gordio”, e agendou a tão esperada sabatina e a deliberação em plenário do nome indicado,
Assim, no dia 1º de dezembro de 2021 a CCJ do Senado sabatinou André Mendonça e, no mesmo, dia, o plenário aprovou seu nome como novo ministro do Supremo, cumprindo-se assim a promessa eleitoral do Presidente da República ao povo evangélico brasileiro. No dia 02 de dezembro o Presidente da República publicou o decreto de nomeação no Diário Oficial da União.
A posse foi marcada e aconteceu, como dito, esta semana, numa cerimônia rápida e simples devidos as forças do protocolo da pandemia da Covid-19.
A cerimônia oficial foi no plenário do STF, pela parte da tarde do dia 16 de dezembro, com a presença de toda a cúpula da República brasileira, a saber: O Presidente do Supremo Tribunal Federal Ministro Luiz Fux, Presidente da República Jair Bolsonaro, Vice-Presidente da República General Hamilton Mourão, Presidente do Senado Rodrigo Pacheco, Presidente da Câmara dos Deputados Artur Lira, Procurador Geral da República Augusto Aras, presidentes de tribunais superiores, da OAB Nacional, de associações de magistrados, líderes evangélicos, familiares, amigos etc.
Depois de feito o juramento pelo empossando e concretizado a posse, o Presidente da Corte fez os agradecimentos de praxe e encerrou a sessão. Ponto, Fato consumado.
DESTAQUES DA SEMANA
1- Presidente da República Jair Bolsonaro, com o ministro André Mendonça, efetiva promessa eleitoral.
2- Lideranças evangélicas nacionais celebram conclusão do processo de escolha de ministro ao STF.
3- Estado do Amapá participa de todo o momento histórico de escolha do 1º ministro evangélico do STF.
LIDERANÇAS
Sugestão de leitura: RODRIGUES, Besaliel. Constituição Federal comentada à luz da Bíblia, Brasília: Seven Editora, 2019, 280 p. Esta Obra é a primeira do gênero em língua portuguesa no mundo, na qual o autor faz um cotejo do atual texto constitucional brasileiro com passagens da Bíblia Sagrada. Nesta semana, com a posse do ex-Ministro Chefe da AGU numa cadeira no STF, o Pastor e Advogado Besaliel Rodrigues, autor do livro sugerido acima, depois de perguntado sua opinião sobre isso, disse: “Estamos todos felizes. Participo de algumas instituições eclesiásticas e jurídicas que o referendam também. O doutor André Mendonça concilia muito bem sua carreira pastoral e jurídica. Ele vai bem representar os evangélicos ali. Fará isso muito bem, pois não serão os oportunistas de plantão que ali defenderão nossos valores cristãos e bíblicos. O nosso representante no STF deve ser alguém verdadeiramente preparado na palavra, de alma sensata, despojado de vaidades pessoais, que tenha visão de reino e ‘olhos de lince’ para bem discernir todos os temas que conspiram contra as verdadeiras aspirações do povo cristão brasileiro”, concluiu.
ESPECIAL
NEWS: 1. Celebrações de Norte a Sul. Com a ascensão do pastor André Mendonça ao STF, várias lideranças evangélicas brasileiras promoveram cultos em ações de graças em suas sedes regionais para agradecer a Deus pela vitória alcançada. Dentre alguns deixamos registrados os promovidos pelos pastores Jonatas Câmara, da Igreja AD Manaus Canaã, Silas Malafaia, da Igreja ADVEC Rio de Janeiro, Samuel Câmara, AD Belém do Pará etc. No dia da posse, 16 de dezembro, foi a vez da AD Ministério de Madureira, por meio de seu presidente nacional Abner Ferreira, promover o Culto de Ações de Graças na Catedral Nacional Baleia em Brasília, Capital Federal; 2. Instalação da Estatuínte Convencional. Resolução do Plenário nº 003/2021 – UFIADAP, 20 de novembro de 2021. Dispõe sobre a eleição e posse da Comissão de Reforma do Estatuto Convencional. O Plenário da Convenção UFIADAP – União Fraternal das Igrejas Assembleias de Deus – A Pioneira do Amapá, durante a 12ª AGO-2021, no exercício de suas atribuições normativas e legais, aprova e decide convocar Estatuínte 2022.
ESTUDOS BIBLICOS
Tema: Chegou o Natal.
A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de dois anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise, devido à chegada do inverno. A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos.
Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.
Em resumo, é incerto o dia em que Jesus nasceu, mas, isso é de menos. Importa que Ele nasceu em algum dia e o 25 de dezembro foi escolhido para simbolizar aquele que se tornou o principal dia de toda a história da humanidade.
FIQUE LIGADO
Estatísticas referentes à Bíblia:
A Bíblia é o livro mais antigo do mundo, foi escrito durante um período de um milênio e meio, em duas línguas originais (hebraico e grego), por mais de quarenta autores, desde reis a pescadores, em três continentes diferentes.
Possui dois testamentos (duas partes), sessenta e seis livros, 1.189 capítulos, 31.172 versículos, mais de trinta mil palavras que se repetem por mais de oitocentas mil vezes, com mais de quatro milhões de letras.
A Bíblia é o livro mais vendido e doado na face da terra; é o mais traduzido e o mais lido no planeta. Tanto nas universidades ou em qualquer outro ambiente científico e de estudo é o mais citado, o livro mais estudado por outros livros. A Bíblia fala de ciência, de poder, de dinheiro, de pós-verdade, de fake news, de armas nucleares, de aids, de tudo. Seu principal tema é a salvação da alma humana em Cristo Jesus. Leia a Bíblia.