Os cálculos renais são sólidos contendo sais minerais, formados em sua maioria por Oxalato de cálcio, que se formam nos rins geralmente em decorrência de concentração urinária por longo tempo, sendo influenciado ainda por fatores genéticos, anatômicos e dietéticos.
2. Quais as complicações do cálculo renal?
Os cálculos podem ocasionar complicações como infecções urinárias e renais, dor em cólica lombar, sobrecarga na função excretora dos rins e até insuficiência renal com necessidade de hemodiálise em casos graves, sendo que geralmente tais enfermidades estão relacionadas a obstrução urinária que os cálculos podem causar dependendo do tamanho e localização intra renal dos mesmos.
3. Qual o tamanho preocupante de cáculos?
Cálculos acima de 0,5 cm costumam causar dores e geralmente tem necessidade de tratamentos medicamentosos e as vezes cirúrgicos. Já os cálculos menores do que 0,5 cm podem ser eliminados espontaneamente junto à eliminação de urina.
4. Como se faz o diagnóstico de cálculo renal?
O diagnóstico deve ser feito por médicos especialistas na área da Urologia, através de exames como ultrassografia de vias urinárias e tomografia computadorizada de abdomen total, devendo sempre a hipótese de cálculos renais ser levantada em casos de dor lombar, sangramento urinário (hematúria) e infecção urinária.
5. Qual os tipos de tratamento?
Os tratamentos disponíveis atualmente dependem do tamanho e localização dos cálculos, sendo que cálculos pequenos podem ser tratados com medicamentos e cálculos grandes e obstrutivos têm necessidade de cirurgias que são em sua grande maioria endoscópicas (sem necessidades de incisões grandes feitas nas cirurgias invasivas) como ureterolitotripsia à laser e nefrolitotripsia percutânea.
6. O que podemos fazer pra evitar cálculos?
A prevenção na formação de cálculo renal se faz através do hábito de beber diariamente água em grande quantidade (2 a 3 litros) e evitar dietas com quantidade excessiva de sal.
7. Deixe seu recado final.
Procure sempre um Urologista na suspeita de cálculo e lembre-se que prevenir é sempre o melhor tratamento.
Convidado
Diego de Oliveira Moraes.
Medicina pela Universidade Estadual do Pará (2008).
Especialista em cirurgia geral pela secretária estadual de saúde do Amapá (2011).
Especialista em Urologia pelo Hospital Ophir Loyola do Pará (2016).
Pós graduação em Cirurgia Videolaparoscopica em Urologia pelo Hospital Sírio Libanês em São Paulo (2018)
