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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > UM PEQUENINO QUE DIZ BASTANTE.
ColunistaJorge A M Maia

UM PEQUENINO QUE DIZ BASTANTE.

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 29 de janeiro de 2022 às 17:16
Por Jorge A M Maia 4 anos atrás
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A Poesia é um texto poético que faz parte do gênero literário denominado “lírico” cuja subjetividade é a sua característica principal, e combina palavras, significados e qualidades estéticas. Nela, prevalece a estética da língua sobre o conteúdo, de forma que utiliza de diferentes dispositivos fonéticos, sintáticos e semânticos. 

Alguns tipos de poesias líricas são bem conhecidos e dentre esses tipos, encontramos o “haicai”, também chamado de “Haiku” ou “Haikai” que é um poema curto de origem japonesa o qual é formada por dois termos “hai” (brincadeira, gracejo) e “kai” (harmonia, realização), ou seja, representa um poema humorístico com forma fixa composta de três versos (terceto) formado por 17 silabas poéticas. Essa forma poética foi criada no século XVI e acabou se popularizando pelo mundo. Apesar de serem poemas concisos e objetivos, os haicais possuem grande carga poética e seus autores são chamados de haicaístas.

Embora essa seja sua estrutura tradicional, o haicai foi se modificando com o tempo, sendo que alguns escritores não seguem esse padrão de sílabas, ou seja, possui uma silabação livre geralmente com dois versos mais curtos e um mais longo, e são poemas objetivos com uma linguagem simples e podem ou não apresentarem um esquema de rimas e títulos. Os temas mais explorados nos haicais são referentes ao cotidiano e à natureza.

O haikai encontrou espaço na Literatura Brasileira através de representantes como Paulo Leminski, Millôr Fernandes e Guilherme de Almeida. Mas foi Afrânio Peixoto, em seu livro de 1919, chamado de Trovas Populares Brasileiras, quem primeiro falou a respeito do poema japonês. Outros autores também falaram sobre suas impressões sobre o haikai, mas foi Afrânio Peixoto o principal divulgador e difusor dessa arte no Brasil. No Japão, Bashô, pseudônimo de Matsuo Munefusa, foi um dos principais poetas haicaístas em uma época em que escrever haikais era uma das principais diversões e passatempos do homem japonês do século XVII. Foi ele quem deu força à importância e à prática do haikai em seu país. Segundo Afrânio Peixoto:

“Os japoneses possuem uma forma elementar de arte, mais simples ainda que a nossa trova popular: é o haikai, palavra que nós ocidentais não sabemos traduzir senão com ênfase, é a epigrama lírica. São tercetos breves, versos de cinco, sete e cinco pés, ao todo dezessete sílabas. Nesses moldes vazam, entretanto, emoções, imagens, comparações, sugestões, suspiros, desejos, sonhos… de encanto intraduzível”.

Diante de um haikai, o leitor que desconhece sua forma e suas regras de composição poderá achar muito fácil ou muito simples compor um. Por mais que a simplicidade seja uma das ferramentas do poema japonês, compor um haikai requer não só satisfazer as suas regras, mas também resgatar a vivência de seu autor, na qual estava o “momento do haikai”, e isso implica em adquirir experiência com a prática frequente. 

A saber que no haikai, habita uma forma elementar de arte que valoriza o simples, cujo objetivo é aguçar em quem lê o espírito contemplativo e descritivo das imagens expressas no poema. É nítida a preocupação com a linguagem, pois o haikai tem a objetividade como sua principal característica.  

Haikai é um pequeno poema que diz bastante. Ele tem a exuberante beleza e a grandeza de um Bonsai. (Jorge A. M. Maia)

Nos dias quotidianos
É que se passam
Os anos
(Millôr Fernandes)

amar é um elo
entre o azul
e o amarelo
(Paulo Leminski)

NOTURNO

Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.
(Guilherme de Almeida)

Todo dia eu amo
Vendo a beleza deste mar
Em que me banho.

(Jorge A. M. Maia)

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Jorge A M Maia 29 de janeiro de 2022 29 de janeiro de 2022
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