Fizeram uma puta bagunça na capital federal, começando logo em janeiro. Errado mesmo, mas em nome da democracia, ministro de nosso Supremo, mandou prender gente “prá cacete”, sem nenhuma apuração embora, dentre eles, alguns verdadeiros vândalos e criminosos, concordo. E muitos seguem presos e tenho cá minhas dúvidas se os verdadeiros culpados lá estão uma vez que dia seguinte pela manhã o senhor que tomara posse como presidente, dias antes, acusava a “garimpeiros ilegais” (como gosta de dizer isso) de malfeitores daquele tormento. Nenhum encontrado meio a muitas outras atividades. Administrador geral intempestivo…
Ainda analisando o senhor ministro, percebe-se que quando no ministério da Justiça, não deu conta em controlar pauleira e matança em diversos presídios nacionais. Morreu gente demais e ele nem aí. Parecia não ser com ele e sua alçada, mas era. E neste caso atual, à primeira vista dito por ele terroristas, penso mesmo que não seria de sua conta ou exercício de poder, mas sim de delegados policiais e ministérios públicos. Entretanto, devo reconhecer que para quem quer aparecer, embora transpondo linhas e limitações de funções e devidas Côrtes, o caso é um palco maravilhoso à exibição pessoal e conquista de notoriedade. E o danado gosta disso, devendo ficar horas e horas frente a espelhos ensaiando caras e bocas de brabo e malvado a se ter medo, embora só falando em punir atos antidemocráticos, de povão a deputados. A minha geração, pouco ou nada importa o que ele faça, mas negar condução legal e normal em rituais da Justiça, seu exemplo a médio e longo prazo será extremamente nocivo à sua estrutura e respeito, por turbar o tão necessário ritual da JUSTIÇA LEGITIMA.
Neste novo e atordoante caudal jurídico, nosso presidente, por escola ou experiências próprias, parece também nada entender e respeitar normas das leis. Tem chamado a si, pela força do cargo, direito de julgamentos sumários a homens do passado, com leis e ordens do presente. Seus mandados públicos, trilham o diferenciado caminho do “feroz” ministro, de cara e caneta, esquecendo que também a ignorância sempre é péssima parceira do poder.
Diferença única destes senhores, é que este busca palco e luminosidades perante outros governantes, em todo o planeta. Na busca de trilhas a prêmios de alto reconhecimento internacional mete e manda, meter porrada com destruição a muita gente que como os outros citados, nada tem a ver com tão famigeradas intenções.
Sem nenhuma dúvida o maior dos picadeiros ao mundo curioso e mesmo interesseiro que possui o Brasil, sempre foi e talvez sempre o será a Amazonia. Senão por ela, chegando o presidente ao exterior, nem taxi governos de lá o mandariam esperar. Porque, toda ou qualquer coisa que venha a representar, eles também têm, instruções ou conhecimentos que ele tenha, eles também e bem melhores, mas uma Amazonia, jamais… e que não nos culpem, reclamem então ao Criador cuja existência a fez acontecer a nós premiados.
Intimamente, o que tem incomodado os anseios presidências, já enxertado por irresponsáveis loucuras de ministérios ambientais, assolado por ventanias cerebrais, é percebê-la, além da sociedade que a habita, ocupada e em serviço. E não é de agora, nem destes tempos, tudo bem antes de nascer toda essa desastrada geração encastelada no poder.
Bendita Amazônia, terra da Provincia do Grã Pará, do Amazonas, maior rio do mundo, terra das liberdades econômicas sem exigências classistas sequer de quem estudou ou não, cujas excrescências únicas, são as capitais de seus maiores estados federativos, uma de costas a seu povo trabalhador do interior, outra com antidemocráticos subsídios (la pode), transformada em autêntico gueto de estado sulista, nada tendo a ver com aquele mundo tropical…só isso; e nosso desilustre presidente sem dó nem piedade manda ao fogo, trabalho e pertences daquela gente.
Deu ordem indevida mesmo, para que além de incendiarem ferramentas, destruam também casas, habitações, cantinas com alimentos e até animais domésticos da estima e coração daquele povo, garimpeiros, colonos e outras atividades. Fotos e imagens do que exponho estão por toda rede social, diferente dos ocultos personagens aprisionados pelo “malvado” ministro, mais que supremo.
Há bom tempo, ao assumirem este governo ou nova administração, pude assistir entrevista de um administrador em operações de órgão público federal, identificado com nome de Hugo Loss, que alertava as populações amazônicas: TEMAM O IBAMA. Cabra macho sô… Despreparado para tais funções, como muitos outros em iguais ações, deveria saber, que a todo e qualquer órgão gestor de coisas públicas se deve é RESPEITO, não temor, que é coisa de bandido e ou mesmo facções criminosas; principalmente por nunca agirem dentre parâmetros lícitos ou corretos procedimentos. Aliás, assim como aos Loss’s da vida, devemos mais ainda temer a covardes e medrosos, por nunca sabermos quando ou onde agirão, preferindo sempre as costas daqueles que de frente e desarmados estão.
Interessante, que agentes de Polícia Federal, que estariam preparados para tais trabalhos, nessas operações nunca estão presentes ou nelas atuam…discordâncias? Armas agora, são usadas por não muitos preparados rapazes tornados fiscais ambientalistas e senhores do destino. Como em serviços prestados por verdadeiros policiais, deveriam contar o número de cartuchos usados e devolvidos. Tem gastado muitos, assustando motores, panelas, onças, veados em conta e junto a eles a boa gente que confiou em si próprio e sem peso ao Estado, seja de bolsas ou mesmo “cervejas e picanhas”, buscando em anteriormente paraíso, sobreviver tendo a responsabilidade da vida.
Acredito também, que esse nosso tão diferente presidente de agora, por seu comportamento e cansadas palavras, não haverá de aguentar outra rodada em eleições. Mal não lhe desejo, mas acho mesmo que ele deveria mais que imediatamente cerrar as cortinas deste triste espetáculo exibido a interesses externos diga se, e a outros internos por massiva exposição em sua divulgação.
Ainda mais que meios de comunicações, enfraquecidos que estão pelas redes sociais, descobriram o filão de organizações sem trabalho social produtivo, que exploram o coração de muitos, arrecadando e bem pagando sem contas a prestarem, à divulgarem verdades imprestáveis e através de engodos outros, burlando todos, e a uma inteira sociedade nacional.
Nem bem sei que nome dar ao que na moita, fora de câmeras, fazem na Amazônia, procurando tão somente divulgar “heroísmos”.
Mas, que não imitem Brasília chamando tais ações de correções democráticas a minérios, paus, águas e bicharada… pois seria uma grossa e sacana irresponsabilidade.
BH/Macapá, 28/08/2023
Jose Altino Machado