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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > Quando mudanças acontecem
ColunistaJosé Altino

Quando mudanças acontecem

José Altino
Ultima atualização: 3 de abril de 2021 às 18:31
Por José Altino 4 anos atrás
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O nome dele é Joaquim Margarido. Negão forte, robusto, simpático até na alma. Excelente, como peão de campo ou tirador de leite, veio trabalhar conosco em 1960, quando numa temeridade de pai, assumi a gerência de nossa fazenda às margens do córrego Cedro, em Governador Valadares.

Com dezoito anos, colegial concluído, forte e sem lombrigas, me achava tremendo para o que desse e viesse. No mesmo ano fui eleito vereador em Valadares. Como companhia, herdara de pai, um “veio” bondoso extremamente experiente, Amaro Braz.  Seu defeito, fumar com exagero umas porcarias de cigarros marcas Petit Londrinos ou Liberty Ovais, que empesteavam nossa roupa e vida. Apesar deles formávamos uma dupla e tanto.

Eu fazia acontecer, levando os serviços à frente, administrando a ocupação de todos. Amaro, mais para sábio ancião planejava, traçava metas, marcava seleção de gados e sem que eu percebesse escolhia com os olhos o que e com quem eu haveria de trabalhar.

Na ocasião, ainda abríamos a fazenda, desmatando a vontade. Meio ambiente era só o ar que respirávamos sem chatos maiores. Trezentos homens no machado e nas carvoarias. Nos currais, quatorze, mais de mil e trezentas vacas para dar leite. Homens para isto, quarenta e dois. Cruzávamos o Nelore com vacas Indu-Brasil, num traçado difícil para retiro leiteiro. Para amansá-las, novilhas ainda novas, quando batíamos a corda pulavam por cima do vaqueiro, da cerca e do próprio curral. O trem era bruto, coisa para macho entendido. Ainda assim chegamos à marca de nove mil litros diários, um recorde que nos valeu prêmios da CCPL. No carvão tornáramos no maior empreiteiro particular da Cia. Belgo Mineira.

Certo dia a operosidade do Margarido decidiu-me a promovê-lo gerente dos vaqueiros, premiando-o com melhorias em seu status, como casa maior e prerrogativas na escolha de animais para trabalhar, etc. etc. Amaro sem aprovar, respeitosamente nada disse. Pai, que raramente aparecia por lá, belo dia foi. Sem que ele demonstrasse, notei que estava satisfeito. Setor do carvão bom, leite ótimo, boiadas divididas nas mangas até por cores de pelagem, bem como Amaro imaginara e eu executara. Mas, quando informado da modificação de Joaquim Margarido, gerente no lugar do Zequinha a quem eu achava muito lento, calmo e pouco arrojado, “deu no arranque”. Falando grosso, deixou-me ao lado chamando Amaro inquirindo sobre a mudança que considerava errada e trapalhona. O “veio” só respondia, “pois é, pois é,” e eu ali, sabendo que pai não falava para ele e sim para mim. O espôrro foi grande. Acusava-nos abertamente de havermos “estragado” uma das ferramentas fundamentais ao trabalho da fazenda, terminando por dizer que Joaquim nunca mais seria o mesmo, nem gerente, nem vaqueiro que prestasse elevado que fora em nível de incompetência. Concluindo disse que a estrutura funcional e desenvoltura do serviço estavam comprometidas.

Boca danada, não deu outra. Tudo desandou. Margarido não conseguia se impor como chefe e não mais se humilharia como dizia, com bunda no chão, ao pé de vaca para tirar leite. Baita confusão instalada por meses, sendo o único jeito despedir Margarido e mais cinco ou seis “estragados”. Nem mesmo os brilhantes resultados impediram a cobrança pela minha pouca responsabilidade na distribuição de cargos e tarefas. A rude esculhambação paterna encerrando minha adolescência tornara-se razão.

Hoje anos decorridos, pai e Amaro mortos, Margarido ainda vive feliz gordo como rolha de poço, vendendo cocos ali no Chonin na beira da estrada Rio Bahia.  Ajuntando vivências, meio que aposentado, guardo comigo o aprendizado junto a experientes de saber sempre fazendo, levando em conta que alguns trabalhos exigem homens com talentos natos para sua execução, sendo vezes, mais difícil encontrá-los que transpor dificuldades naturais da própria tarefa. Alguns serão sempre gênios em organizar, projetar metas, selecionar propostas e estabelecer políticas, outros talentos serão extremamente hábeis em concretizá-los. O próprio gênio de Einstein lamentava ser desastrado na administração de seu lar. Até porque, é sempre no exercício das emoções que nos perdemos, assistindo quem manda e executa só aceitar sugestões de quem planejou, e quem planejou sempre ficar “puto,” se mesmo com inteligência, eles lhes alterarem os planos. Chega-se a existir ciúmes, inconformismos e até inveja, defeitos originários e inerentes ao homem. Mentes e resmas de papel se exaurem sobre o assunto das competências, em que pese sua simplicidade.

Por isso, tanto faz meio a gados e vaqueiros, empresa privada ou mesmo administração pública, caberá sempre à chefia escolhida, não só meditação e seleção, mas responsabilidade na observação da capacidade, limites e talento de cada um. Um possível erro será sempre drástico, mesmo sem pai chegando…

Os: Hoje, domingo de. Pascoa, fico provocado a entender quem disse ou inventou que coelho bota ovo e/ou o que aquele animal tem a haver com isso.
Feliz páscoa a todos

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José Altino 3 de abril de 2021 3 de abril de 2021
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