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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > Gramsci foi à escola
ColunistaMarcelo Tognozzi

Gramsci foi à escola

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 9 de abril de 2022 às 20:31
Por Marcelo Tognozzi 3 anos atrás
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São 32 os cadernos que Antonio Gramsci escreveu no cárcere de 1929 a 1935. Foi na cadeia da Turim onde produziu a maior parte desta obra, tornada bússola de movimentos de esquerda em várias partes do mundo. Um manual sobre como tomar o Estado e a sociedade sem dar um tiro. Foi deputado pelo Veneto, líder sindical, jornalista, filósofo comunista e agitador numa época em que o fascismo e o comunismo brotavam Europa afora, com Stalin na Rússia e Hitler, Mussolini e Franco na Alemanha, Itália e Espanha.

Gramsci entendia ser preciso tomar o Estado por dentro, ganhar a hegemonia em setores estratégicos da sociedade, como educação e cultura. A semente da hegemonia do pensamento de esquerda deveria ser plantada a partir dos influencers daquela época: músicos, artistas, intelectuais e professores. Norberto Bobbio analisa a influência de Gramsci sobre a esquerda mundial nos ensaios publicados em 1999 pela Editora Paz e Terra (Gramsci e o conceito de sociedade civil). Naquelas 137 páginas, o mestre faz uma análise precisa da teoria gramsciana indicando que a “hegemonia é o momento de soldagem entre determinadas condições objetivas e a dominação de fato de um (…) grupo dirigente”. É, sem dúvida, o grande doutrinador da esquerda no pós-guerra.

Os discípulos de Gramsci são até hoje movidos por esta centelha, com a diferença de que há quase 1 século, quando ele escreveu os Cadernos, a imprensa, o telégrafo e o rádio eram os meios de comunicação mais modernos. Hoje, temos ferramentas mais eficientes como as redes sociais, as técnicas de infiltração como astroturfing e, claro, também velho o corpo a corpo.

O professor Messias Basques dá aulas na Escola Avenues de São Paulo, um investimento de R$ 120 mil por ano pelos pais que imaginam receber em troca uma excelente formação para os filhos. Mas no dia 5 de abril o respeitável público da elite paulista foi informado de que havia uma enorme diferença entre o que os pais esperavam e aquilo que seus filhos efetivamente recebiam.

O repórter da Revista Oeste Edilson Salgueiro relatou em detalhes um caso de assédio moral praticado pelo professor Messias Basques contra um aluno. O pecado do estudante foi discordar da enfermeira e professora de origem indígena Sonia Guajajara, ex-candidata a vice-presidente pelo Psol na chapa de Guilherme Boulos, em 2018.

Ela foi levada pelo professor-militante para doutrinar os alunos contra o agronegócio. E aqui cabe um parêntese: o agronegócio para estes críticos não representa apenas uma fonte de poder econômico e político, mas também o berço de uma elite que investe em educação, tecnologia e produz uma cultura e um estilo de vida antagônicos ao de pessoas como Sonia Guajajara e Basques.

Diante a pregação da militante do Psol, defensora da distribuição das terras dos produtores rurais, o rapaz pediu a palavra e, serenamente, explicou que não concordava e deu seus motivos. Entre os quais, a segurança da propriedade privada expressa na Constituição e o papel do agronegócio na economia do Brasil. Também argumentou que o uso de defensivos agrícolas obedece a regras de controle e não era feito da forma como ela dissera. Terminou dizendo que muitos agroquímicos de última geração não são usados no Brasil “porque não deixam”.

A chacoalhada irou Basques. O professor-militante resolveu dar uma lição no pequeno rebelde. Tentando manter o controle, mas sem esconder a indignação com a insolência, invocou sua condição de antropólogo e especialista por Harvard para defender o discurso malhado de Sonia Guajajara, que ambos os Brasis, produtivo e improdutivo, conhecem faz tempo. Terminou o sermão dizendo ao aluno que ele, primeiro, deveria estudar antes de discordar.

Junto com Sonia Guajajara, Messias Basques trouxe pela mão o velho Antônio Gramsci, vasta cabeleira, óculos redondos, atarracado e simpático.  Colocou o velho italiano num altar e agiu, não como professor, mas como um discípulo. Parafraseando Abraham Lincoln, o tal Basques enganou muita gente por muito tempo, mas não enganou aquele aluno esperto o tempo todo. Sua militância política foi colocada acima da missão de ensinar quando privilegiou apenas uma versão dos fatos, impediu o debate e impôs a famosa hegemonia gramsciana, humilhando o aluno que ousou discordar da sabedoria da indígena do Psol.

O mais incrível é que, mesmo diante do áudio publicado na reportagem, a corporação agiu para proteger o professor e até uma carta de docentes da Fundação Getúlio Vargas foi divulgada. Tudo isso ignorando que Basques conseguiu aquele diploma de Harvard num curso pela internet que custa US$ 250.

Vamos falar sério. O que estava –ou talvez ainda esteja– ocorrendo na Escola Avenue não passa de uma ação de doutrinação política pela receita de Antonio Gramsci. Aquele teatro de indígena com professor era a sociedade política se impondo sobre a sociedade civil. Foi com esta inspiração que a esquerda aparelhou a administração pública durante os 14 anos de governos do PT. Como também aparelhou parte dos meios de comunicação, da produção cultural e intelectual.

Basta olhar para o que ocorreu na Escola Avenue e entenderemos o quanto a esquerda foi eficiente e competente no uso das ferramentas gramscianas pela hegemonia. Chegou ao coração da elite mais rica do país plantando dentro dela o cupim com que pretende corroê-la, a revolução silenciosa e sem armas transformadora de mentes e corações. E o pior de tudo: os pais que gastam uma pequena fortuna por ano com a educação dos filhos foram incapazes de entender isso.

Gramsci nasceu e morreu pobre, passou fome, a mãe costureira sustentando a família. Sua ascensão social, como a de Benito Mussolini, se deu pelo Partido Socialista numa época em que os pobres subiam na vida entrando para o exército, a igreja ou a política.

Em 1921, deixou os socialistas para fundar o Partido Comunista Italiano. No ano seguinte partiu para a Rússia, onde conheceu Julia, mãe dos seus dois filhos. Passados 4 anos, o carismático líder foi preso pela polícia de Mussolini pelo crime de ser comunista. Em 1934, ganhou liberdade condicional e foi morrer em casa sem nunca ter publicado um livro em vida. Passados 85 anos da sua morte, ele segue frequentando escolas da elite de São Paulo.

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