As minhas filhas são estudantes de medicina e antevejo, que na era petista, vão encontrar um mercado trabalho ainda mais adverso e saturado nas grandes e médias cidades e nivelado por baixo, com clínicas a “preços populares” e “do trabalhador”, e tomado por planos de saúde “antropofágicos”.
No plano público, baixos salários e condições ruins de trabalho (vide o pronto socorro do estado), contribuem para frustração do jovem médico-a, o qual ele e familiares geraram muitas expectativas e irreais.
Nas pequenas cidades, a falta de estrutura para desempenho digno da profissão e o jovem médico-a, sendo refém de prefeitos provincianos e inescrupulosos, famosos pela utilização política do médico e exploração do trabalho, deixando de pagar o seu salário, completam o cenário futuro desabonador já evidente.
Sabedor desse ambiente negativo, desde sempre minha esposa e eu como pais médicos, tratamos de ajudar nossos filhos a vencer esses desafios “extra medicina”, principalmente, pelo que vige hoje: o sistemático trabalho petista demagogo de “desestilização da medicina”, via médicos cubanos, endeusados pela perniciosa intelligentsia socialista, apoiada por uma patética e afetada “esquerda caviar” composta de celebridades e subcelebridades formadoras de opinião pública repleta de sofismas, escancarando as portas para médicos graduados no estrangeiro, sem o REVALIDA, criando uma “classe médica soldadesca socialista” (o fetiche petista é acabar com a “elite médica burguesa”), que uma vez ascendida à classe média, pelas condições retrocitadas, para o desespero pelo insucesso de seu projeto de poder, também, se recusarão a trabalhar “no fim do mundo”.
Um abraço fraternal.
A “desetilização” da medicina
