“O nordeste deu ao Brasil a honra e o privilégio de ter grandes brasileiros como Raquel de Queiroz, Ariano Sussuassuna, Castro Alves, Gonçalves Dias, Dorival Caymmi, Jorge Amado, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo Ribeiro, Maria Quitéria, Maria Betânia. Gilberto Gil. Caetano Veloso, Augusto dos Anjos, José Lins do Rêgo, Aluísio de Azevedo, Rui Barbosa e muitos outros, que enriquecem o país, dando-nos o verdadeiro sentido de nação.
Todavia, por obra do destino, tal Iluminismo Nordestino não foi capaz de trazer riqueza humanista, com bem estar social e imaterial à toda região. O nordestino continua órfão.
A falta crônica de água e alimento foi mais poderosa; dolorosamente, tornou o nordestino comum um ser humano subnutrido mental e intelectualmente, distorcendo a emocionalidade, onde a ética e moral parecem vagar perdidas pelo sertão, parecendo uma miragem, sendo este incapaz de fazer um juízo político adequado, quando elegem representantes que perpetuam a sua sina maldita: a miséria humana”.