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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Vicente Cruz > O Deus de Spinoza e o Deus de Jurandir
Vicente Cruz

O Deus de Spinoza e o Deus de Jurandir

Vicente Cruz
Ultima atualização: 30 de março de 2024 às 20:39
Por Vicente Cruz 1 ano atrás
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Na vida, há encontros e há encontros. Alguns nos remetem à reflexões sobre nossas experiências e nossas crenças. Na última semana, tive um encontro eventual com Jurandir, um velho conhecido desde minha adolescência. Um pouco mais velho, era conhecido por sua valentia e coragem, própria dos arroubos da juventude transviada. Jurandir teve a desdita de ser preso por longos 5 anos e 8 meses, acusado de ser coautor do homicídio de um profissional liberal. Sempre jurou inocência e as circunstâncias do caso não indicavam que, realmente, tivesse praticado o hediondo crime, na época, de grande repercussão. Ocorre que o caso precisava de uma solução e, como se sabe, nessas hipóteses, não é raro o Estado, por intermédio de seus agentes, praticar injustiça para “solucionar” o problema e dar satisfação à sociedade.


Jurandir me contou sua dolorosa experiência no cárcere. Torturas, humilhações, sofrimento de familiares e a mão pesada do Estado que preferiu encarcerá-lo a fazer uma investigação séria sobre a autoria do crime. Segundo seu comovente relato, sua fé foi quem o salvou. Jurandir nunca foi chegado a frequentar templos religiosos ou ter qualquer outra maneira de professar a fé. O cárcere o aproximou de Deus. Disse, com simplicidade franciscana, que todos os dias na prisão conversava com Deus, mas uma conversa parecida com a que tinha com os antigos parceiros de boteco, bem íntima e informal. Um papo horizontal, sem hierarquia, porque, para ele, Deus era tudo, inclusive, ele próprio, na sua dimensão filial. Quando foi absolvido do crime, reiterou sua vontade de permanecer conversando com Deus. Até hoje, nas madrugadas, acorda e conversa com o Criador como o velho amigo que o livrou da prisão. Disse, dando um sorriso puro, a conversa é J&J, isto é, Jesus e Jurandir sem intermediações.


A narrativa comovente de Jurandir me remeteu à concepção de Deus segundo o entendimento do filósofo Spinoza em que descreve Deus como ser impessoal, impassível, determinado, necessário, imanente. Deus é a Natureza, e esta é a totalidade das coisas que existem, conforme descreve Maria Luísa Ribeiro Ferreira, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Para Spinoza, Deus é a natureza e a natureza é Deus. Ele acreditava que Deus não é um ser divino pessoal que criou o universo e controla suas ações, mas sim a própria substância da natureza. Deus é a causa primeira e imanente do universo, e todas as coisas são uma manifestação ou modificações da substância divina. Spinoza sofreu, em seu tempo, por essa concepção de Deus.
É claro que o pensamento de Spinoza difere da experiência concreta de Jurandir. Naquele, Deus é imanente, absoluto, a totalidade das coisas. A experiência de Jurandir lhe revelou um Deus transcendente, acima de todos as coisas e misericordioso. No entanto, há tangências entre as duas experiências. O Deus imanente de Spinoza também é revelador porque é tudo e liberta. O Deus transcendente de Jurandir, embora seja um ser divino dialoga com seus súditos numa simplicidade extraordinária a ponto de não se importar com as imperfeições humanas, criaturas que são feitas a sua imagem e semelhança. Devolveu-lhe, no seu tempo, a dignidade, a liberdade e o livre arbítrio para se conduzir como melhor lhe convier, podendo, novamente, com sua fé, vencer os leões diários de sua experiência concreta.

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