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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Rogerio Reis Devisate > A DECADÊNCIA DA MENTIRA.
Rogerio Reis Devisate

A DECADÊNCIA DA MENTIRA.

Rogerio Reis Devisate
Ultima atualização: 27 de abril de 2024 às 19:30
Por Rogerio Reis Devisate 1 ano atrás
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Rogerio Reis Devisate Advogado. Defensor Público/RJ junto ao STF, STJ e TJ/RJ. Palestrante. Escritor. | Foto:Arquivo Pessoal.
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A mentira teve o seu tempo de glórias quando era mais rara.
Ultimamente, vulgarizando-se, deixou de ser tão relevante. Parece que ninguém mais lhe dá muita importância.
No passado, quando descoberta a mentira, enchia-se a boca para dizer: – Fulano é mentiroso! Naquela época, o mentiroso se cobria de vergonhas, sofrendo com os olhares magoados dos enganados e com a pública condenação da sociedade, que primava pela verdade.
A mentira, hoje, parece ser mais tolerada ou até festejada. Lamento por esses tempos ditos modernos, quando é vista como sinônimo de esperteza.
Os espertalhões parecem ser enaltecidos por sua arte: pela capacidade de enganar, de manipular e de mentir ou omitir. Também parecem ter menos medo de ser descoberto. Chegam a ter legião de seguidores, admiradores e pessoas que dão “curtidas” nas postagens a respeito das suas atuações.
Talvez os astros da mentira tenham lugar no panteão dos que se destacam porque produzem narrativas que atraem a atenção das pessoas. Decerto, sabem encantar, envolver e distrair. Não é que acreditem na própria mentira, mas tem inequívoca capacidade de não dar os sinais habituais de quem mente e, por isso, convencem. São mitomaníacos, patológicos produtores de enredos envolventes e sem exata conexão com a realidade. Até viram filmes, nas telinhas.
Parte do seu encanto está, exatamente, na sua não conexão com a verdade, que normalmente é simples e nua e crua. Aliás, Santo Agostinho teria dito que a verdade é como um leão, que não precisa de defesa, podendo ser deixada solta que saberá se defender.
De fato, a verdade não é complexa ou dependente de ampla colcha de retalhos ou recursos cênicos. A mentira, ao contrário, até parece não ser o bastante quando é como tal revelada, momento em que, não raro, se desdobra em outras mentiras e em detalhes ainda mais fantasiosos, criando enredos secundários com personagens que dariam credibilidade à história original, além de atribuir certa imprecisão na narrativa de quem questiona o mentiroso.
Os seguidores, na linha do “quem conta um conto aumenta um ponto” acabam por, orgulhosamente, participar da narrativa e a fazer parte da história, tendo dificuldade de aceitar a mentira, mesmo quando esta deixa aparecer o seu rastro, encobrindo-o, talvez por não querer ter de admitir que participaram daquilo – em vez de apontar o dedo e se afastar.
O que seria dos hábeis ilusionistas que nos distraem a atenção para manipular a realidade e nos surpreender com suas mágicas e o resultado da sua magistral teatralidade? Não pagaríamos ingressos para que nos mostrasse que a ajudante de cena não é, de fato, cerrada ao meio ou que o coelho não surge do nada, dentro da cartola, nem que coisas desapareçam ou como funcionam os espelhos mágicos dos espetáculos circenses. Pagamos pela magia, pela ilusão, pelas adivinhações. Pagamos pela arte da palavra envolvente, dos discursos empolados e pelo envolvimento que nos proporcionam.
Fora dos teatros e salões, na vida social e política também sabemos quando estamos sendo ludibriados? Nem sempre. Todavia, temos um sexto sentido que nos espeta a razão e se esforça para nos chamar a atenção para o óbvio propósito dos espetáculos cênicos e envolventes.
Entretanto, como explicar que a nossa mente perceba o sinal do mal que se apresenta e prefira, ainda assim, não gritar “pare” e por socorro, deixando-nos, ao contrário, simplesmente, de modo passivo, aguardando o desdobramento daquela arte manipuladora que se desenvolve como espetáculo teatral ali, bem diante dos nossos olhos?
Será que gostamos de ser enganados, iludidos, manipulados? A mente humana têm desses meandros incompreensíveis, com a empatia, a submissão ao outro, a dependência emocional, a admiração e a cegueira moral – seja nos relacionamentos pessoais, na vida política ou nos esquemas de “pirâmides” e outras promessas de lucro fácil.
Acreditamos até o final, até o momento em que o grito contido se encontra com o destino ou temos medo de dizer o que pensamos, para não demonstrar publicamente que somos tolos e crédulos por confiar tanto naquilo que temos diante dos olhos? As vítimas ficam assim, confiando para não ter que se mostrar tão inocente útil perante o agir alheio, tão tola diante do espertalhão, tão fiel ante o manipulador e tão encantada quanto a plateia que paga ingressos para ser iludida – e não nos referimos aos ilusionistas e aos preços dos teatros, mas ao preço pago no teatro da vida contemporânea e nas esquinas onde o incauto encontra o seu destino e sai dali com um “milionário bilhete de loteria pelo qual pagara mísera quantia”!
Já houve quem “vendesse” o Pão de Açúcar, terrenos na lua e coisas afins. Já houve quem fizesse promessas políticas variadas, não cumpridas, nem mesmo parcialmente, embora tenham recebido os caríssimos votos dos seus seguidores e eleitores. Como cantava o poeta Cazuza, parecemos gostar das “pequena poções de ilusão” e das “mentiras sinceras”, pelo encantamento que possuem, embora não tratem das verdades ou da realidade.
Com os tempos modernos, as fake news ganhando o cotidiano e os valores relativos de boa vida social se tornando relativos ante um certo princípio da vantagem a qualquer custo e do mundo dos espertos, estamos decaindo e, com isso, também desvalorizando a própria mentira, nesse contexto de ilusões, manipulações, omissões e mentiras que nos encantam.
A decadência da mentira está nos evidenciando um certo abismo social, um paradoxo, uma chamada à reflexão. Será possível viver razoavelmente numa sociedade onde a mentira seja tão tolerada, tão natural e até festejada? Onde são “condenados” ou “cancelados” os que apontem que “o rei está nu”? Isso deve nos fazer refletir, quando, de fato, parece que a realidade contemporânea se distingue daquela do conto de Hans Christian Andersen, sem o narrado final da história onde menino vê a única realidade existente, apontando a nudez do rei, enquanto a sociedade se perdia entre os que não viam, os que viam e não admitiam o que viam e que “passaram a ver” após a atitude do menino e os que estavam tão fanaticamente iludidos que não eram capazes de perceber o mundo real, mesmo quando aquela manipulação ficou óbvia.
Estão aí a verdade da violência, do desemprego, do endividamento das famílias, da crescente dívida pública, da realidade que nos alfineta com os boletos no final do mês e com o sepultamento de muitos sonhos juvenis. Para nos distrair, gostamos do “pão e circo” e, para nos iludir e nos dar algum sentido de esperança, gostamos de viajar nas narrativas envolventes e de seguir acreditando em promessas que, no fundo, sabemos que não se realizarão.
Quando as coisas não dão certo e a narrativa fantasiosa fez parte da estruturação em derrocada, culpamos pessoalmente a terceiros ou a fatos que produziram, como o bloqueio econômico dos EUA no lugar da falência político-econômica do sistema político da Ilha, a herança maldita de governos passados ou a influência da passagem de um cometa. Sempre temos um culpado favorito, um malvado favorito ou um inimigo favorito. Aliás, inimigos têm sido a tônica para manter viva uma narrativa, como muitos tinham contra o mito Vargas, a ponto de, com o seu suicídio, somente poder dar o golpe alvitrado 10 anos depois, em 1964 – inclusive com muitos dos crédulos ou apoiadores da primeira cena da Revolução sendo logo após cassados.
A mentira tem sido decadente na sua relevância, não na sua frequência, quantidade ou intensidade. Enquanto isso, os relevantes valores que estruturaram a sociedade – como verdade, honra, servir ao país, trabalhar honestamente, não ser corrupto, estudar e vencer por mérito – parecem se relativizar e ser guardados no armário, talvez aguardando tempos outros, onde voltem a ser valorizados.

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Rogerio Reis Devisate 27 de abril de 2024 27 de abril de 2024
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