Conhecido como um dos mais famosos gânsters de todos os tempos, Al Capone despontou no cenário do crime dos Estados Unidos em meio a era da Lei Seca. Agora, sua pistola favorita, por ele apelidada de “sweetheart” (“querida”, em português) será disponibilizada para venda novamente em um leilão na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Especialistas da Richmond Auctions, empresa responsável pelo leilão, estimam que a arma será arrematada por mais de R$ 15 milhões, no dia 18 de maio.
Os membros da família de Capone atribuem grande importância à arma, que teria “protegido rotineiramente a sua vida”, segundo a americana CBS News. Há cerca de três anos, o objeto foi vendido também em um leilão na Califórnia, por R$ 5,1 milhões. Agora, os lances na Carolina do Sul partem dos R$ 2,5 milhões.
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A pistola em questão é uma semiautomática Colt.45 que foi fabricada em 1911 e tornou-se um item icônico para colecionadores. Favorita de Al Capone, ela era usada pelo gângster na época em que ele chefiou o crime organizado de Chicago, na década de 1920. Conforme esclarecido pelo FBI, Al Capone acumulou acusações e envolvimento em casos de contrabando, suborno, tráfico de drogas, roubo, extorsão, assassinato, envolvimento com jogos de azar e prostituição.
Segundo a CBS, acredita-se que o criminoso — às vezes conhecido como “Scarface” — esteja por trás do brutal massacre do Dia dos Namorados em 1929.
Em 1931, Al Capone foi preso por evasão fiscal e violações de proibições. Ele ficou cerca de sete anos e meio na prisão federal de Atlanta, e em Alcatraz, na costa de São Francisco. Com uma piora no quadro de saúde atribuída a uma contaminação por sífilis, Al Capone morreu em 1947, aos 48 anos.
Com informações O Globo