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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Jorge A M Maia > APRENDENDO COM OS LOBOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL.
Jorge A M Maia

APRENDENDO COM OS LOBOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL.

Jorge A M Maia
Ultima atualização: 9 de fevereiro de 2025 às 07:05
Por Jorge A M Maia 3 meses atrás
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Aaah! Esse mundo canino é um mundo espetacular e muito amplo. Observo aqui nesta praça, durante aqui eu me sentar, tipos variados de cães. Cães de todos as raças e com diferentes tratamentos. Vejo cachorros que são conhecidos como caninos originários, descendentes daqueles que já habitavam esta praça antes de sua descoberta. Alguns os chamam de nativos. Andavam nus, latiam em seus próprios dialetos, tinham suas próprias culturas, cultivavam a terra e viviam em consonância com a natureza.
Pensando bem, eles foram os primeiros professores existentes nesta praça que, até então, não se chamava Brasil. Pois eles ensinavam, aos seus filhos, tudo que era necessário para um melhor viver. Ensinavam as leis da natureza, a importância de sua preservação. Ensinavam valores, sua língua, cultura, caçar, pescar, a serem grandes guerreiros etc.
Quem já foi a uma reserva indígena, sabe do que estou falando. É só observar como eles caçavam, eles preparavam as armadilhas pensando como os animais agiriam. Algo de uma inteligência notável. Assim eles agiam, inteligentemente, em todos os ramos da vida. Eles criavam as próprias tecnologias de sobrevivência. Armazenavam alimentos não tendo geladeira ou propriamente energia. Uma sabedoria invejável.
Eu ficava pensativo quando ouvia alguém dizer que indígena era burro, ou sem inteligência alguma. Uma afirmação sem noção alguma, uma falta de conhecimento sobre esse povo, tremenda. Os indígenas Guayaki nos introduzem à experiência formativa que subjaz às amplas concepções do homem branco sobre a “sociedade primitiva”, pois os Aché (ou Guayaki) eram então um dos poucos grupos isolados de caçadores-coletores da América do Sul, descrita em muitas literaturas, algo original, onde a voz indígena entrecorta a todo passo uma narração dominada pelo discurso indireto livre, onde as teses clássicas da antropologia se mescla com naturalidade e uma evocação ao mesmo tempo lírica e trágica da vida cotidiana deste povo das florestas da América do sul.
Quem já conversou com um indígena, assim, um papo aberto, sobre futebol, religião, amor…? A primeira ideia que nos vem é da impossibilidade deste diálogo, risos, preconceitos, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros, que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu em qualquer lugar do país?
A firmeza política dos povos indígenas e quilombolas na aliança com os trabalhadores no Pará é um exemplo de que eles conhecem seus direitos, assim como a importância da educação para uma sociedade melhor. O movimento se negou a aceitar a manobra de divisão feita pelo governo do Cão Barbalho, e resiste à tentativa de negociação dos direitos feita pela atuação do Ministério dos Povos Indígenas.
É lógico que eles sabem que o governador conta, para isso, com o apoio do atual vira-lata secretário de educação Rossieli Soares, ex-ministro do golpista e vira-lata Michel Temer e linha de frente da implementação do neoliberal Novo Ensino Médio nacionalmente, mantido e aprofundado pelo governo Lula/Alckmin. A precarização de serviços públicos é uma especialidade deste ser canino Rossieli, que também foi ex-secretário de educação de SP e AM, e por onde passou deixou rastros de destruição na educação e nos direitos dos trabalhadores.
Esses lobos indígenas (lobos por serem fortes, ávidos e inteligentes, algo que os diferenciam das outras classes de caninos) vêm ensinando aos professores e para a sociedade brasileira, como se deve lutar por seus direitos. Assim como a importância do conhecimento sobre as leis e de seus direitos constitucionais como facilitadores da luta e resistência, assim como a importância da coletividade em qualquer luta, algo que os professores perderam há muito tempo. Afirmo que sem o apoio dos povos indígenas, os professores estariam perdidos e já vencidos, pois será que todos os professores estão cientes da perda absurda que essa lei nos traz?
Esses lobos inteligentes sabem da perda de autonomia que a lei implica. Ela impõe um modelo educacional padronizado que não respeita a rica diversidade cultural e linguística dos povos indígenas. A autonomia na gestão educacional é vital para que as comunidades possam ensinar e preservar suas tradições, línguas e saberes, elementos essenciais para a identidade e continuidade de suas culturas.
Saibam que: conhecimento, cosmovisão e espiritualidade, arte, idioma, moral, costumes, comportamentos, hábitos e aptidões adquiridos por pessoas que fazem parte de uma sociedade constituem sua cultura. Diferente das tradições, a cultura está em permanente transformação, segundo trocas que, no caso das relações entre colonizadores e povos indígenas, em geral, foram e continuam perversamente injustas! Todos os brasileiros, e isto inclui os habitantes mais antigos desta terra, têm o direito de exercer sua cultura e lutar por seus direitos.
Bem diferente do que reza o estigma histórico, a luta indígena nos mostra que a comunidade indígena brasileira não é um peso para o país. Ao contrário, trata-se de povos e culturas de inestimável valor para toda a humanidade. Não bastassem a importância cultural e antropológica, e seus vastos conhecimentos sobre a biodiversidade; entre inúmeras atividades, os povos indígenas brasileiros estão presentes e contribuem cada vez mais na cultura, na arte, nas universidades, na produção de pesquisas, nas instâncias de representação democrática, nas relações internacionais, na medicina e principalmente na preservação do meio ambiente, com a aplicação de conhecimentos em modos de produção ecológicos e verdadeiramente sustentáveis.
Como também é um equívoco afirmar que indígenas não são civilizados. Esta ideia é fruto da invisibilização e da inferiorização impostas pela colonização, e que ainda não conseguimos desconstruir no Brasil, justamente, porque, até há pouco tempo, era ignorado qualquer parâmetro de civilização que não coubesse aos interesses do poder econômico.
O conhecimento da importância que tem a educação para qualquer sociedade é expresso na afirmação e indagação feitas pelo lobo quilombola Josias Santos do Alto do Acará: – “Estamos aqui para apoiar o movimento que não é só dos professores, porque a educação é um movimento de transformação da sociedade para melhor e qualquer liderança de comunidade sabe que para seu lugar melhorar, precisa de educação de qualidade. Só o governador não entende isso? Ou ele não quer que a gente tenha acesso à educação para não questionar a ele?”
Na política há muitos caninos que defendem a precariedade da educação, pois sabem que o aprendizado proporciona liberdade, clareza em todos os aspectos sociais e trabalha a empatia. É por meio de um ensino de qualidade que se formam indivíduos conscientes, capazes de ler o mundo e transformá-lo. Em uma sociedade tão dinâmica, em que a todo momento surgem novidades e novas demandas, a educação se faz fundamental para o desenvolvimento humano, já que diz respeito ao ato de formar cidadãos preparados para viver e acompanhar essas mudanças. A educação é um ato de amor, assim como, também, um ato de coragem.
Não é à toa, que muitos caninos na política preferem armas aos livros, especialmente os daquela matilha que governou o país por quatro sombrios anos, onde imperou a ignorância em verde e amarelo, pois falar em livros era um desagrado aos seus vira-latas que costumavam fazer sala à estupidez e ao obscurantismo.
Viva a clareza e sabedorias dos Lobos originários, os quais estando dando, não só uma aula, mas um curso de nível superior a toda sociedade brasileira, de luta, resistência e conhecimento das leis e de seus direitos. Sem dizer o grande exemplo de coletividade, não buscando somente os seus interesses, mas o que é comum e importante a todos. Sem dizer a sua luta secular contra a desinformação acerca de sua cultura e de quem eles realmente são. Percebi, aqui nesta praça que: A maior parte da população indígena brasileira vive uma diáspora em sua própria casa!
Olhe no espelho e conheça a si mesmo.
“Eu não sou índio e não existem índios no Brasil. Essa palavra não diz o que eu sou, diz o que as pessoas acham que eu sou. Essa palavra não revela minha identidade, revela a imagem que as pessoas têm e que muitas vezes é negativa”. (Daniel Munduruku)

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