Luiza Clara Guedes Silva, de 19 anos, morreu na última quinta-feira (17), quatro dias após ser estrangulada pelo marido em Criciúma, Santa Catarina. A vítima estava internada em estado grave no Hospital São José de Criciúma.
Luiza chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sem sinais vitais, mas conseguiu ser reanimada ainda no local. No leito hospitalar, o quadro clínico dela, apesar dos esforços da equipe médica, evoluiu para morte encefálica.
Natural de Santana, no Amapá, Luiza deixa dois filhos: um bebê recém-nascido de 21 dias e uma menina de quatro anos. Mesmo em um momento de dor pelo luto da jovem, os familiares autorizaram a doação de órgãos.
O procedimento ocorreu no hospital onde Luiza estava internada na madrugada desta sexta-feira (18). Foram captados rins, fígado e córneas.
“A doação de órgãos é sempre um gesto de amor, mas quando se trata de uma pessoa tão jovem, a emoção é ainda mais forte. Mesmo em meio à dor, a família escolheu transformar essa perda em esperança para outras vidas. É um ato que toca profundamente a todos nós e reforça a importância de falar sobre doação”, disse a enfermeira Renata Mendes Machado.
O acusado, Gabriel Farias, pai dos filhos da vítima, foi preso preventivamente e deve responder pelo crime de feminicídio.
Os familiares da amapaense estão em Criciúma para os trâmites do translado e sepultamento do corpo da Luíza para o Amapá.
No entanto, a família necessita de suporte financeiro para o processo, com o adicional das taxas funerárias, o que pode totalizar R$ 25 mil e pedem a contribuição para quem puder realizar doações.
As doações podem ser feitas através do site, ou através da chave pix: [email protected]