A Justiça federal de São Paulo autorizou nesta sexta-feira (9) a condução coercitiva da advogada Adélia Soares, responsável por atuar no caso da influenciadora Deolane Bezerra, à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets. A Comissão, que teve início no ano passado, investiga a possível associação do setor de apostas com organizações criminosas e práticas ilegais.
Segundo as investigações, a suspeita é que Adélia Soares teria ajudado uma organização estrangeira para estruturar e operar ilegalmente jogos de azar no Brasil, utilizando a empresa Playflow como fachada.
Adélia Soares havia sido convocada pela comissão no último dia 29, mas não compareceu. No mesmo dia, parlamentares ouviram o empresário Daniel Pardim Tavares Lima, que acabou preso sob acusação do crime de falso testemunho. Tavares negou informações consideradas verdadeiras pelos parlamentares, como negar informações consideradas verdadeiras pelos parlamentares.
A empresa Peach Blossom River Technology, que pertence ao empresário e advogada, participa de outra companhia chamada Payflow, que atua no setor de pagamentos digitais e presta serviços às apostas on-line, segundo a relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS). A Payflow é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por indícios de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.
De acordo com a comissão, a empresa teria sido usada para realizar movimentações financeiras suspeitas, com fortes indícios de lavagem de dinheiro e transações irregulares em desacordo com as normas do Banco Central. As operações envolveriam documentos falsos e mecanismos fraudulentos. A empresa também estaria ligada a uma companhia registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, o aponta para uma possível internacionalização das atividades ilícitas.
Influenciadora digital Virgínia Fonseca confirma depoimento à CPI das Bets do Senado
A influenciadora digital e apresentadora Virgínia Fonseca indicou que vai atender o pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets e prestar depoimento ao grupo do Senado na próxima terça-feira (13).
Conforme apurou o R7, advogados da empresária confirmaram o depoimento na próxima semana junto à comissão. A audiência está marcada para 11h.
A ida ainda pode passar por mudanças, caso haja alguma mudança em estratégia e Virginia opte por acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de habeas corpus. O movimento não aconteceu até esta sexta-feira (9).
Fonte: R7