A grande mídia sempre prestigiou as teses (propostas intelectuais) dos cientistas do IPCC, seus aliados, que apoiam a proposta do Clube de Roma que diz que a maior arma de poder é o emprego da ecologia para o domínio do planeta, em detrimento de cientistas sérios com teses aprovadas por seus pares cujo olhar para clima tem maior amplitude e contestam tudo o que diz aquela organização da ONU.
Para apoiar estas afirmativas transcrevo o site American Thinker, que publicou, em 12 de maio de 2025, o artigo “Os raios cósmicos, não o dióxido de carbono, causam mudanças climáticas” assinado por Douglas J. Cotton, com uma plêiade de cientistas que tiveram as teses aprovadas por seus pares.
“Quando um físico ganhador do Prêmio Nobel, Dr. John Clauser, rotula as alegações sobre os gases de efeito estufa que aquecem a Terra como ‘pseudociência’ e as descreve como ‘uma perigosa corrupção da ciência’, peço que você tome conhecimento. Ele afirmou ainda que ‘o IPCC é uma das piores fontes de desinformação perigosa’ e observou que a ciência do clima ‘se transformou em uma pseudociência jornalística de choque massivo’.
Da mesma forma, o professor Harold (Hal) Lewis, um distinto físico, chamou tais alegações de ‘a maior e mais bem-sucedida fraude pseudocientífica’ que ele encontrou em sua vida. Outro físico alemão expressou indignação ao descobrir que muito do que o IPCC e a mídia apresentaram era ‘puro absurdo’, sem suporte por fatos ou medições científicas. O falecido Dr. Tim Ball, autor de Human Caused Global Warming – The Biggest Deception in History, frequentemente citava esse cientista.
Há mais de uma década, o professor sueco Claes Johnson, um cientista brilhante, escreveu um documento de 115 páginas explicando por que a radiação de moléculas atmosféricas mais frias não pode transferir calor para uma superfície mais quente, desmascarando assim a noção de que essa radiação aquece a Terra.
A física, não a climatologia, governa a radiação e a transferência de energia. Físicos como os mencionados acima, e eu, possuímos uma compreensão mais profunda da física atmosférica do que muitos climatologistas, que muitas vezes confiam em interpretações falhas. Por exemplo, um livro escrito por Raymond Pierrehumbert frequentemente promovia um conceito de ‘Forçante Radiativa’, enganando gerações de alunos.
Considere o seguinte: o vapor d’água, o principal ‘gás de efeito estufa’, constitui uma média de 0,25% da atmosfera, atingindo até 4% em regiões úmidas. O dióxido de carbono tem uma média de 0,04% e o metano apenas 0,0002%. Juntos, esses gases representam menos de 0,3% da atmosfera.
Agora, na atmosfera da Terra, apenas os gases de efeito estufa podem absorver e emitir radiação. Os 99,7% restantes (principalmente nitrogênio e oxigênio) não contribuem para esse processo. No entanto, ao examinar os diagramas de ‘Orçamento Energético’ da climatologia, como os publicados pela NASA, vemos números que representam a absorção e a emissão atribuídas à atmosfera como um todo, ao lado de valores distintos para os gases de efeito estufa.
As moléculas de gases de efeito estufa geralmente irradiam uniformemente em todas as direções. No entanto, de acordo com esses diagramas, a radiação atmosférica (presumivelmente do vapor d’água) parece ser direcionada exclusivamente para cima, enquanto a radiação dos gases de efeito estufa é descrita como se movendo apenas para baixo.
Uma análise mais detalhada do diagrama revela que a radiação solar recebida é de aproximadamente 340 watts por metro quadrado. Destes, cerca de 100 watts por metro quadrado são refletidos de volta ao espaço, sendo a reflexão um processo bastante distinto da absorção e emissão. Isso deixa um influxo líquido de aproximadamente 240 watts por metro quadrado, que serve como fonte primária de nova energia, uma vez que as contribuições abaixo da superfície são insignificantes em comparação.
Apesar disso, o diagrama sugere que a atmosfera de alguma forma gera energia adicional, fornecendo não apenas os 163 watts restantes por metro quadrado de radiação solar para a superfície, mas também mais de 340 watts por metro quadrado de gases de efeito estufa (excluindo vapor d’água), que compõem menos de 0,05% da atmosfera.
O professor Claes Johnson, em Física Matemática da Radiação de Corpo Negro (página 24) explica que nem toda a energia eletromagnética na radiação é convertida em energia térmica ao atingir um alvo, seja a superfície da Terra ou as moléculas de gases de efeito estufa na atmosfera. Os climatologistas parecem ignorar esse princípio, um equívoco que expus em
‘Energia Irradiada e a Segunda Lei da Termodinâmica’, que passou por revisão por pares e foi publicado em várias plataformas em 2012.
Em essência, a ‘ciência estabelecida’ que sustenta os modelos climáticos e as previsões de temperatura da superfície é construída sobre suposições falhas e física manipulada. Minha própria pesquisa – abrangendo três décadas de dados de temperatura e precipitação de regiões tropicais em três continentes – corrobora as descobertas apresentadas em meu artigo de 2013, Temperaturas do núcleo e da superfície planetária. Este estudo demonstra que o gás de efeito estufa mais prolífico, o vapor d’água, resfria o planeta em vários graus, em vez de aquecê-lo, e a física desse artigo explica por que esse é o caso.
Consequentemente, a crença generalizada de que os gases de efeito estufa contribuem para o aquecimento planetário é fundamentalmente incorreta e desviou os formuladores de políticas em escala global. São as variações na intensidade dos raios cósmicos (que auxiliam na formação de nuvens) que causam as mudanças climáticas, como escrevi no mês passado na edição de 19 de abril da American Thinker.”
O assunto é muito complexo por isto trago aos leitores a opinião de cientistas renomados com teses aprovadas por seus pares e não o achismo contumaz dos corredores da ONU. Cabe ao leitor uma análise menos superficial sobre um assunto que pode influir na vida de todos. Nós não somos os assassinos do planeta, as teses não publicadas pela grande mídia desmentem esta acusação, A física, não a climatologia, comanda o clima. Não é uma decisão fácil porque a grande mídia formadora de opinião não publica as opiniões contrária à dita ciência estabelecida com tese de pessoas que não tiveram aprovação de pares fora da organização, ali impera o compadrio.
Paralelamente é bom ler a citação que traz a opinião sobre complexidades.
“A Navalha de Ockham, também chamada de princípio da parcimônia, afirma que em igualdade de condições, a explicação mais simples é geralmente a mais provável.” – citação de um anônimo.