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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > A volta do que não foi
Giovana Devisate

A volta do que não foi

Giovana Devisate
Ultima atualização: 25 de maio de 2025 às 01:55
Por Giovana Devisate 14 horas atrás
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Toda mulher já sofreu com o próprio corpo. Magra demais, gorda demais… Muito forte, muito magra, muito flácida, muito definida, muita celulite, muita estria, fez procedimento, não fez procedimento… Nós somos engolidas por avalanches gigantes que vão moldando os nossos pensamentos e minando a nossa autoestima.
Antes mesmo de me deparar com o mercado do consumo de verdade, eu já tinha sido impactada e, talvez, corrompida pelas imagens de modelos, divas pop e bailarinas super magras que via enquanto era criança, nos anos 2000. Existe sempre uma pulga atrás da orelha, um desconforto, mesmo tendo sido uma criança magra. Hoje, que sou adulta, continua existindo e acho que quem viveu transtornos alimentares sabe que, no fundo, a gente controla a situação, mas que existem coisas que nunca passam verdadeiramente.
Para nós, mulheres, o corpo é vendido de tal forma que parece que este pode ser moldado de diversos jeitos. Porém, esquecemos que a evolução de um corpo não consegue acompanhar as efemeridades da moda, os produtos que surgem, as tendências estéticas malucas que nunca parecem ter algo de positivo para nós…
Lembro de, há alguns anos, enquanto fazia o TCC da Faculdade de Design de Moda, me deparar com uma situação que me causou muito incômodo, porque acontecia dentro da aula e provava que o mercado é mesmo responsável por parte dos traumas que carregamos em relação à nossa imagem: durante uma aula, alguém falou que não queria contratar tal modelo para um projeto porque a mesma tinha estrias na barriga, que talvez fossem aparecer por conta da blusa curta que seria desfilada. Ela expôs algo que, para a tal modelo, talvez nem fosse uma “fraqueza” e lidou com a situação como se fosse algo realmente determinante para a contratação da modelo. No fim, outra foi selecionada.
Sabemos que os recursos lançados pelas indústrias da beleza e da moda apresentam produtos estéticos, dietas alimentares, técnicas de rejuvenescimento e intervenções cirúrgicas como solução para entrarmos nesse padrão que, por ser inalcançável, só gera frustrações e inseguranças.
Gabriela Maximo, no livro “Marcas do Vestir: entre a autoestima, a psicanálise e a moda”, diz que “as marcas de moda sabem muito bem trabalhar com as inseguranças e lucrar em cima disso” e que, por isso, “é preciso assegurar que a saúde mental seja tratada com mais atenção, gentileza e carinho”.
Quando era mais nova, não me lembro de ver mulheres mostrando os seus corpos reais nas capas das revistas ou de fotos sem manipulações completas no Photoshop. Então começaram as movimentações em prol da diversidade de corpos, para que a moda abraçasse todos os tamanhos, inclusive.
Chegou o “body positivity”, mulheres plus size sendo aceitas nas passarelas, desfilando até de lingerie e roupas coladas, mostrando bem todas as curvas do corpo. Um tempinho depois, eu pergunto: cadê? Onde estão essas mulheres? Porque, uma coisa eu garanto: elas não estão mais nos castings dos principais desfiles como antes.
Por que estamos voltando, regressando, querendo novamente corpos mais magros? Por que tem gente gravando vídeos orgulhosamente falando que tomou tal remédio para emagrecer, com isso virando moda agora, enquanto outras pessoas usam um áudio exaltando corpos magros, magros, magros -catou a referência?
Acho que tudo era encenação. É como se existisse uma espécie de cota, que as empresas consideram em eventos, campanhas, desfiles, etc, ainda nos dias de hoje. Vi um vídeo no TikTok da influenciadora Amanda Santos, onde ela fala sobre a frustração por ter sido convidada para um evento onde ela era a única pessoa negra entre as 22 influenciadoras convidadas. No vídeo, ela diz que sentiu que estava ali para que a empresa pudesse dar um check na necessidade “social” de não ter apenas pessoas brancas entre os convidados. Ela testemunha que se sentiu como um “ponto preto”.
As marcas não aprendem, não querem aprender e não entendem que as pessoas percebem que não existe conexão de verdade com as pautas sociais importantes das quais a gente tanto discute hoje em dia. A inclusão, muitas vezes, serve apenas para causar uma boa impressão para a empresa, não sendo algo genuíno… No fim, puro marketing.
Os pensamentos engessados sobre corpos reais, na verdade, são estratégias para continuar gerando no público consumidor essa neura estética e, consequentemente, continuar lucrando. Esse apelo comercial não passa de uma falsa ideia de compromisso com a mudança, para vender. Claro que a obesidade mata, mas a desnutrição também! A questão aqui é questionar por qual motivo o corpo continua sendo uma vitrine de aceitação social. Por que o nosso valor ainda é tão relacionado ao percentual de gordura ou número da balança?
É necessário lutar contra a obesidade por uma questão de saúde, já que é uma doença que aumenta a cada dia, mas não podemos cair nos discursos perigosos que vemos por aí, como se fosse sinônimo de sucesso, esquecendo que existem corpos, metabolismos, histórias e vidas diferentes.
Mulheres têm estrias e deixar de contratar uma modelo por isso é um tanto preocupante. O padrão que nos é imposto é considerado patológico e isso não está na moda. Todas as mulheres que conheço já passaram por momentos complicados de autodepreciação. A gente se odeia na frente do espelho, aponta para si mesma os próprios defeitos e tenta disfarçar as diferenças. Às vezes, o ódio é por “coisas bobas”, como o formato das unhas, a textura do cabelo, o tamanho dos seios… Tudo porque somos ensinados que existe um padrão que não vamos alcançar.
Isso é comprovado quando pensamos em marcas de moda que não fizeram alterações significativas na grade de tamanho das roupas vendidas. Se a inclusão de corpos reais fosse real, por que não dar para essas mulheres que vestem tamanhos maiores a possibilidade de realmente vestir as roupas da marca?
O que está em jogo é a libertação da mulher e a quebra das barreiras criadas pela moda, pelo consumo, pela indústria da magreza e pela sociedade. Não podemos odiar a nós mesmas e não podemos tentar consertar o que não está errado… O corpo da moda é o corpo saudável, que consegue viver e sentir as alegrias e dores da vida. As roupas que usamos precisam falar a língua da gente, estar com a gente nesses momentos como aliada e testemunha. A moda precisa nos proteger e não nos apedrejar. A moda tem que ser abrigo e expressão, não armadilha.

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