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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > À espera do amanhã
Giovana Devisate

À espera do amanhã

Giovana Devisate
Ultima atualização: 14 de junho de 2025 às 22:09
Por Giovana Devisate 2 dias atrás
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O meu pai conta que, quando criança, economizava palavras com medo de que elas acabassem um dia. Ele pensava que cada palavra tinha um limite próprio quanto a fala, então ele escolhia economizar, para poder continuar falando para sempre.
As palavras não acabam. Muito pelo contrário: quanto mais as usamos, melhor as entendemos e mais sabemos usá-las. É assim que funciona com a fala, com a expressividade linguística, com a leitura, com a escrita… A gente vai dominando a nossa comunicação conforme explora os meios pelos quais podemos nos comunicar.
Já ouvi inúmeras vezes que, quanto mais a gente lê, maior é a vontade de continuar lendo. Comigo funcionou exatamente assim e uma coisa foi levando a outra: ler aumenta o seu contato com a língua e, consequentemente, melhora a sua forma de falar e de escrever. Ler aprimora o seu vocabulário e o seu jeito de se comunicar em geral.
A comunicação é natural e fundamental tanto para seres humanos quanto para outros animais. O ato de se comunicar, inclusive, precede a língua falada e isso é a prova viva de que a linguagem não verbal é, na verdade, a raiz da comunicação.
Sabemos que, na Idade da Pedra, ainda não existia a fala como conhecemos, então os seres-humanos se comunicavam por meio de gestos, sons e representações visuais de objetos e situações. Com o tempo, a comunicação foi se transformando e se aprimorando e surgiram, então, os sistemas pictográficos, hieróglifos, pictogramas, a escrita cuneiforme, o desenvolvimento de alfabetos, a estruturação de dialetos e a formação de palavras…
Assim, como sistema de comunicação e registro de ideias, a moda também pode ser compreendida como forma de linguagem não verbal. As roupas expressam identidades, culturas, histórias, sentimentos, questões políticas e sociais e o que vestimos transmite ideias e comunica algo sobre quem somos, até quando não queremos conscientemente comunicar nada. Thais Farage, minha ex-chefe, dizia que as roupas são como palavras e os acessórios funcionam como pontuação. Adoro essa analogia!
Se quem lê mais, fala e escreve melhor, quanto mais a gente treina o nosso próprio estilo, melhor a gente fica. É possível que fiquemos fluentes na linguagem de nós mesmas, na comunicação da própria imagem, na própria maneira de se relacionar com a moda e com as roupas do armário.
Assim funciona com qualquer língua que você esteja aprendendo. Não nascemos falando outra língua, mas aprendemos inglês na escola e aprimoramos conforme o tempo passa, porque entramos em contato com outras culturas e passamos a escutar músicas, jogar videogame, assistir filmes e por aí vai… A gente vai se familiarizando, aprendendo fonemas, entonações, novas palavras e quando usá-las e, no momento em que menos esperamos, estamos fluentes.
Agora, assim como na linguagem verbal, onde as palavras não acabam como o meu pai imaginou quando era criança, as roupas também não acabam, não se esgotam, não têm data de validade.
Estamos em uma cultura hiper consumista e performática, onde se espera looks novos a cada viagem, a cada dia de trabalho e roupas novas a cada festa, a cada evento… Então compramos roupas e ficamos eternamente na espera do momento certo para usar. Compramos peças que amamos pensando que, um dia, vai chegar a hora certa de usar, como se, num geral, vestir a roupa uma vez fosse impeditivo para usar novamente depois. A gente acredita que, só por ter usado a roupa uma vez, não pode repetir em outras oportunidades. Porém, a roupa não envelhece e nem tem vida útil, nesse sentido. Assim como as palavras.
Dominar a comunicação aqui, é sobre autoconhecimento. Quando entendemos sobre si mesmo, sobre o próprio estilo, sobre o que a gente gosta, comunicamos melhor a essência do que somos ou, se for o caso, a ideia que queremos passar.
Quando se trata de roupa, se bem escolhidas e de boa qualidade, quando bem cuidadas, elas podem durar uma vida inteira… A grande questão é que a gente atribui as roupas apenas às tendências ou coloca elas em caixinhas que não sabemos administrar. Criamos regras que não têm sentido e guardamos roupas para ocasiões especiais que nem sabemos se vão mesmo um dia acontecer.
A verdade é que esse é um movimento da vida. Sempre achamos que amanhã vai ser melhor, que o hoje não é tão bom assim. A gente pensa que, quando tiver um novo carro, as coisas serão mais legais; que quando emagrecer, vai ser mais feliz; que quando tiver um novo emprego, as coisas vão melhorar… Pode ser que sim, mas nada disso é impeditivo para se viver o dia de hoje da forma mais legal possível.
Tem uma música do Michel Teló que diz “Quando será que a vida vai ser boa? Quanto tempo perdido esperando à toa? Quando eu pagar as contas ou aquele trabalho, enfim, rolar, será que vai melhorar? […] A felicidade está no caminho […] O tempo não espera ninguém.”
Essa letra resume bem: a felicidade não mora no futuro, ela se revela no presente. Na moda a gente faz isso, mas em muitas outras áreas da vida também. Guardamos a louça bonita para quando receber visita e fica esperando datas comemorativas e dias especiais para tirá-las do armário… Deixamos o perfume preferido para ocasiões importantes, como se a gente não merecesse usar sempre.
Esse hábito, de deixar a roupa para depois, o bom para depois, esperando uma oportunidade melhor, é como adiar os sonhos para quando a vida estiver calma. Acreditamos tanto na possibilidade do amanhã que esquecemos de viver o hoje. Às vezes, a gente só acredita em uma melhor oportunidade de performar no amanhã! Várias vezes ouvi de amigas próximas coisas como “não vou postar foto usando essa roupa hoje porque quero usar de novo no aniversário de fulana, sexta que vem”.
Esse papo todo me fez pensar: o que acontece se você estiver esperando pelo dia de amanhã e ele nunca chegar, como canta Lana Del Rey em Tomorrow Never Came? Se tudo o que a gente tem é o agora, essa manhã comum, esse corpo do hoje, a gente precisa criar realidades para usar as roupas que a gente guarda para esse eterno amanhã que talvez não aconteça… Afinal de contas, a vida acontece no presente e a gente comunica todos os dias através do que vestimos.
Eu uso brilho em almoço com as amigas, bolsa de festa chique em qualquer ocasião que me permita usar bolsa pequena. Uso salto se estiver afim, uso roupa nova logo porque esperar muito não vale a pena. Uso o que é especial para mim repetidamente. Visto peças de roupas que marcaram momentos especiais da minha vida com frequência também, porque vou fazendo conexões entre o presente e o que já vivi no passado. Até porque, quanto mais usamos as nossas roupas e conhecemos o nosso estilo, mais dominamos a própria língua e, consequentemente, nos comunicamos melhor.

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Giovana Devisate 14 de junho de 2025 14 de junho de 2025
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