Ainda agora, assistimos pelas redes de televisão, deixando criada curiosidade, pergunta de quem saiu-se vitorioso na pendenga do foguetório no Oriente Médio.
O LOIRÃO americano partiu na frente dizendo que a participação de seu país acabou com a guerra. Pelo menos ele acredita que sim. Por outro lado, Israel bate no peito ou nas asas e diz que os céus são seus. Largaram bombinhas adoidado. Sobrando então o Irã, um final participante que se encontrava oculto, pois parecia que a guerra seria apenas contra Hezbollah (dito terrorismo), mas de repente, foi o Irã que entrou no cacete.
Aqueles bombardeiros B2, decolando dos Estados Unidos diretos ao alvo no Estado persa, além de parecer combinado, mostrou ao mundo apenas uma forte batida às portas do sistema nuclear intentado pelos iranianos.
Podendo permitir se cometer o pecado da mentira. Assim, arrisco dizer que Trump lhes disse, “eu caceto e você grita e finge de morto”.
Qualquer um, seja lá de que nível, classe econômica, social, que acredite, que essa guerra acabou mentirá a si próprio. Pois, o maior de seus combustíveis e seu mais ativo elemento explosivo sempre será o arraigado ódio, indiscutivelmente ódio extremo.
No decorrer desta jornada belicista pudemos perceber uma grande novidade em meios de comunicação, um presidente e um primeiro-ministro de outros países contendores, apregoando a morte do chefe de um deles, no caso o Aiatolá Khomeini do Irã. E dois dos chefes de Estado na briga disseram isso. Vão ser burros assim lá nas grandes savanas africanas. Estão esquecidos que naquele caso do Irã, existe credo, crença, religião, e servil obediência aos guias espirituais.
O raciocínio é simples, esta briga longeva antecede Cristo; portanto, mais de dois mil e vinte e cinco anos. Agora aparece um cara sentado em uma cadeira de poder, diz que acabou com ela e para piorar, que o comandante religioso daquele país estaria fazendo hora extra, que já era tempo de fazer a passagem.
Vamos apenas rememorar sem nenhuma agressão a quem acredita ou a qualquer religião. Imagine o mundo, o que poderia haver acontecido ao Cristianismo se não tivessem executado Jesus Cristo? As possibilidades que tudo se encerrasse àquela época seriam enormes. Exemplos disso temos em muitos outros lugares, cantos e culturas. Não devendo nunca citar, profetas, condutores a Alah, assim como Maomé.
Este negócio de religião é complicado. Dizem que padres e pastores são gente “boazinha”, e os são, em sua maioria. Mas, desde priscas eras, nem um navio então chamado de nau, deixava porto a conquista de lugares desconhecidos sem dentro deles estarem padres, pastores e radicais religiosos. Assim o foi no México. Não sendo absolutamente o espanhol Cortês a dizimar os astecas; apenas obedeceu a ordens de freis enviados pela Santa Sé, que estavam com eles exigindo que exterminasse todo e qualquer princípio religioso existente dentro da comunidade asteca.
Que não se confunda os Maias. Estes, séculos antes, ostentaram um primor de cultura, sabendo inclusive a distância da terra a lua, e a deixando escrita em seus monumentos piramidais. Também foram eles implantadores da agricultura de subsistência, do milho e um mais um punhado de outras coisas bem ruinzinhas que por seus costumes faziam e praticavam; mas ainda assim, seria uma cultura invejável aos europeus.
Logo ali, perto de nós no Peru, aportou o conquistador também espanhol Francisco Pizarro, acompanhado de padres e enviados pelo Vaticano, que assustados com a religiosidade e cultura daquela “indiaiada”, sentiram um perigo ameaçador a suas próprias crenças. Instavam a Pizarro que executasse imediatamente todos os religiosos a partir de Atahualpa, que além de sua Majestade, era o chefe religioso.
Pizarro, logo disse não, ele estava fascinado pela organização, beleza, cultura e principalmente pela riqueza amealhada pelos incas. Assim se recusou a fazê-lo.
Mas, a concorrência era insuportável. Os “vaticaneiros”, exigiram que fosse enviada a Espanha um navio de regresso consultando aos reis daquela coroa se matava ou não o homem. E a ordem veio radical. Não só ele, matem todos os sacerdotes dessa religião.
Em enorme procissão astecas foram encontrar os maias nos céus e lá já estavam quando chegaram os incas. Comprovando que nada para mover o antagonismo político no mundo, do que ambição, raiva, rancor e o ódio. Caso bem palestino.
Aquele Oriente, é inteiramente diferente de tudo aquilo que o Ocidente professa. Cinco milênios, nada e tudo muda. A única coisa que ele tem igualzinho “que nem nóis”, é petróleo pra ‘nóis” andar de carro adoidado. Se não fosse esse tal de combustível, eles estariam quietinhos lá, ninguém nem lembrando deles.
Já aqui no Brasil, nosso turista voador, frequentador contumaz do aero Lula, solta uma reprimenda a Trump, dizendo que ele deveria ser mais chefe de Nação e menos internet. Bons conselhos deveriam então ouvir, colocando seus pés no chão e na realidade que tem feito este país viver. A Nação, tem se derretido em seus mais importantes órgãos administrativos pela incompetência de seus nomeados para os cargos.
Eles não administram um país onde tantos trabalham, outros nem tanto, mas sim vontades que carregam. Vontades estas, sem nenhuma capacidade de progresso e sustento de tanta gente a procriar, procriar, transando e população aumentando. Engraçado que se for para falar para controlar a natalidade, igrejas também não haverão de gostar. Assim, muita gente sem fazer nada, totalmente dependente das benesses do Estado, acorda de manhã sem saber o que fazer e como a mulher também do lado, prontinha e pronta às artes do amor, tem-se início a uma nova procriação.
E o mais grave que a responsabilidade paterna fica só ai, só na trepada. Da prenhez em diante, eleitor a vista, manda para políticos populistas como tantos temos agora. Eles haverão de cuidar.
Ainda outro dia vi um comentário neste pais de desmemoriados que falava dos bons presidentes que ele teve. Lembrei-me de um que a imprensa parece haver perdido no passado, embora recente, principalmente a revista de maior circulação nacional, que em sua saída publicou EM capa “ATÉ QUE ENFIM UM DEU CERTO!”, seu nome, Itamar Franco.
É dele a frase “eu apenas presido àqueles que nomeio para executar, minha preocupação é com o país e Nação de amanhã, portanto, cabe a eles consertarem uma ou outra coisa, que no passado certo não deu”.
Mineiro do bom, jamais se serviu a rabos de cometa para estar agarrado em traseiros governantes outros, senão de grande sucesso, pelo menos mais aparecidos.
Atualmente nossa única política é levada por armas, armas, mais armas e polícias, sem nenhum preparo para sê-lo. Aqui, leis são feitas por vontades, e descaradamente com a complacência de todo um judiciário.
E não podemos entender, porque ainda existe um organismo público como o Ministério Público Federal que deveria ser então defensor e fiscal de seu cumprimento, principalmente às liberdades conferidas pela nacionalidade. Delas, jamais o executor…
Acredito que todos estejam com grave processo de demência da síndrome do poder adquirido.
Um dia, que não vejo muito longe, derretendo-se poderes organizados, instaladas inseguranças patrimoniais e de vida, também a violência, como hoje em muitas outras culturas sociedades, sem anúncio virá bater em nossas portas. Espero que poupe não apenas inocentes…mas a grande maioria que trabalha e produz nesta Nação.
Belo Horizonte/ Macapá, 29/06/2025
José Altino Machado