Magda Chambriard, presidente da Petrobras, garantiu que as operações da empresa na Margem Equatorial serão realizadas com total segurança. Ela ressaltou o compromisso da companhia com a transição energética no Brasil e destacou a retomada dos investimentos nos ativos localizados no Rio de Janeiro.
— O nosso compromisso com a segurança das pessoas, do meio ambiente e dos bens próprios e de terceiros assegura uma operação confiável em todas as áreas da Petrobras, incluindo a Margem Equatorial — afirmou.
A área de exploração, que abrange desde o Rio Grande do Norte até o Amapá, enfrentou resistência por parte de ambientalistas e órgãos fiscalizadores, devido à sua proximidade com a foz do rio Amazonas, uma região bastante sensível. Em maio, o Ibama aprovou o plano da Petrobras para prevenção de emergências, último requisito para a obtenção da licença ambiental para explorar petróleo e gás na região.
Magda Chambriard também comentou que a Petrobras tem atuado na produção de combustíveis renováveis, promovendo uma transição energética justa no país.
— Eu costumo dizer que esses não são combustíveis do futuro, mas sim do presente, pois já estão em produção, com investimentos contínuos para aumentar a oferta de opções mais sustentáveis — explicou.
Magda participou, junto com o presidente Lula, de um evento na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), uma das maiores do Brasil, localizada na Região Metropolitana do Rio.
Na quinta-feira (3), a Petrobras anunciou um investimento aproximado de R$ 33 bilhões até 2029 para refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro. Desse total, cerca de R$ 6,26 bilhões serão destinados à Reduc, com R$ 2,4 bilhões previstos para manutenções programadas na refinaria.
Além disso, R$ 860 milhões serão investidos na modernização da central termelétrica em Caxias, visando à substituição de equipamentos e melhorias na eficiência energética. No Complexo de Energias Boaventura (CEB), antigo Comperj, em Itaboraí, a Petrobras também pretende investir cerca de R$ 23 bilhões até 2029.
Também está planejada a aplicação de R$ 4,3 bilhões para ampliar a unidade de produção de polietileno da Braskem, aumentando a produção em 230 mil toneladas ao ano.
No evento, Magda Chambriard destacou os esforços da Petrobras para integrar seus principais ativos no estado, com a finalidade de ampliar a produção de combustíveis nos próximos anos utilizando o gás natural do pré-sal.
— Estamos convictos da importância dessa integração, que é um grande projeto que potencializa a sinergia entre a Reduc, o Complexo de Energias Boaventura e a Braskem no Rio de Janeiro — afirmou. Ela acrescentou que a Braskem será colocada em uma posição de destaque, consolidando-a como a sexta maior petroquímica do mundo.
Fonte: Notícias do Planalto