O Brasil, a tragédia da cegueira estratégica e a oração…
Vejam o que disse Francisco Carneiro: Ao tentar aniquilar Jair Bolsonaro, o regime brasileiro acendeu um alarme no coração do trumpismo: o de que nenhuma liderança conservadora estaria segura caso o precedente brasileiro triunfasse. A resposta americana, portanto, não é diplomática — é doutrinária. Não protege apenas um aliado: protege um paradigma.
Agora, Brasília encontra-se diante de um dilema insolúvel. A perseguição a Bolsonaro, tratada internamente como jogo de poder, transformou-se em pauta de segurança internacional. Trump, diferentemente dos burocratas do Departamento de Estado, não age com distanciamento tecnocrático: ele age com a força de um imperador pós-moderno, decidido a vingar um aliado que vê como reflexo.
Recuar é admitir fraude narrativa. Avançar é desafiar sanções que podem implodir a economia nacional. A elite brasileira, em seu delírio tecnocrático, criou uma armadilha perfeita: qualquer saída agora significa perder tudo.
Este não é apenas um embate entre um regime e um ex-presidente. É um capítulo da nova guerra civilizacional que divide o Ocidente: de um lado, o globalismo institucional, burocrático, moralmente relativista; do outro, o populismo nacional-conservador, com raízes populares e apelo emocional.
Bolsonaro tornou-se, por força das circunstâncias, um símbolo continental — não apenas do Brasil, mas de toda uma corrente de pensamento em ascensão no mundo. A tentativa de destruí-lo criou, paradoxalmente, sua maior blindagem: a da transcendência política.
O mais devastador nesse episódio é a constatação de que tudo poderia ter sido evitado. Bastava sensibilidade estratégica, leitura geopolítica mínima, compreensão dos vetores do poder em 2025. Mas a elite brasileira, viciada em sua bolha midiática e seduzida por sua autopercepção iluminista, riu de Eduardo Bolsonaro e ignorou os sinais gritantes que vinham do norte. As visitas a Mar-a-Lago. Os acenos de Trump. As falas inflamadas de congressistas republicanos. A cobertura intensa da mídia conservadora americana. Tudo foi tratado como ruído. Agora, é tarde.
O terremoto político reverbera para além das fronteiras. Governos latino-americanos observam com atenção: se os EUA intervêm — política e economicamente — para proteger um ex-presidente em outro país, qual será o novo limite do jogo hemisférico? A lição é clara: o preço da repressão política interna pode ser cobrado em escala internacional.
E, num paradoxo cruel, o regime que buscava apagar Bolsonaro do mapa político acabou por elevá-lo à condição de ícone continental.
Quando a história se vira contra os arquitetos do poder. Não há mais zona cinzenta. Ou se rende completamente — com anulação de processos, restauração de direitos políticos e reconhecimento de abusos — ou se enfrenta o colapso: econômico, diplomático e moral.
O regime criou uma armadilha da qual não consegue sair, porque a própria sobrevivência passou a depender da destruição de um homem — e, agora, desse homem depende a estabilidade do país.
Os historiadores do futuro serão implacáveis. Identificarão 2025 como o ano em que o Brasil selou seu destino como peão no tabuleiro de uma nova guerra ideológica global. Não foi a desigualdade. Não foi a polarização. Não foi a corrupção. Foi a cegueira estratégica.
Tentaram destruir um homem. Destruíram a si mesmos. E o homem de quem riam, por “fritar hambúrgueres” em Missouri, agora observa — sereno, estratégico, firme — enquanto seus adversários marcham em direção ao colapso que eles próprios arquitetaram.
A História, afinal, não perdoa arrogância acompanhada de ignorância. E jamais subestima os homens que, em silêncio, constroem o futuro. Fonte: Texto de Francisco Carneiro Júnior, autor da tetralogia “O Silêncio das Noites Escuras — Guerra, terrorismo e operações especiais”.
Ao ler este texto, o Pastor Besaliel Rodrigues, presidente do Conselho de Pastores do Amapá, disse: “Diante da atual e gravíssima crise na qual autoridades supremas da Nação colocaram o país, conforme demonstrou o artigo, na qualidade de religioso, não tenho outro clamor a fazer: Que Deus possa ter misericórdia de nosso povo, de nossa pátria, pois as opções humanas de solução de tais problemas apresentam-se escassas e insuficientes para nos redimir de tal situação”, completou.
DESTAQUES DA SEMANA
1- A Nação brasileira assiste incrédula quanta falta de estratégia das lideranças maiores atualmente.
2- O despreparo flagrante da classe política do Brasil descortina uma tragédia anunciada no país.
3- A Lei Magnitski iguala algumas autoridades brasileiras a traficante e terroristas internacionais.
GESTÃO
Casal celebra Bodas de Ouro de casados. O Casal de Pastores Olegário e Terezinha Lopes está celebrando 50 – cinquenta anos de feliz união conjugal (31.07.2025). Bodas de Ouro é um marco na jornada linda e duradoura de um casamento firmado na presença de Deus.
O referido Casal Pastor Olegário Lopes e esposa Terezinha são Apóstolos Presidentes da Igreja denominada Ministério Apostólico Luz e Vida, cujo Templo Sede Estadual fica localizado na Avenida José Nery, 810, Bairro Zerão, CEP 68.903-320, Zona Sul do município de Macapá, Capital do Estado do Amapá.
Que a história destes abençoados cônjuges inspire muitas outras pessoas a acreditarem no amor, na cumplicidade, na fidelidade! Que a alegria e o amor de Deus que vocês compartilham, se multiplique a cada novo dia. Continuem sendo um exemplo de amor e por construírem uma família tão linda.
O presidente do Conselho Estadual de Pastores do Amapá, Pastor Besaliel Rodrigues, parabeniza o Casal Olegário e Terezinha pela brilhante e abençoada data das Bodas de Ouro. Amém!
ESPECIAL
Sugestão de Leitura nº 31. Livro “Direito do petróleo: estudos em comemoração aos 20 anos da Lei nº 9.478/1997”. Yanko Marcius de Alencar Xavier, Luiz Felipe Monteiro Seixas e Fabrício Germano Alves (Orgs.). Série Direito dos Recursos Naturais e da Energia Nº 13, 1ª Ed., Natal/RN: Polimatia, 2020, 174p.
A partir da Emenda Constitucional nº 9/1995, a indústria petrolífera brasileira passou a adotar um modelo no qual atividades como a exploração, a produção, o refino e o transporte de petróleo e gás natural deixaram de ser monopólio da União. Tal flexibilização foi regulamentada pela Lei nº 9.478/1997 (Lei do Petróleo). Ao estabelecer a estrutura normativa básica da indústria do petróleo e gás, esta lei impulsionou o crescimento do setor no país.
A publicação faz um panorama informativo considerável de trabalhos que foram produzidos no Programa de Recursos Humanos em Direito do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e da base de Pesquisa em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tal iniciativa enfatiza a grande relevância e contribuição tanto para o âmbito acadêmico quanto a regulação jurídica dos recursos naturais.
REFLEXÃO
Tema: Personagens pouco falados. Eúde, exemplo de firmeza. Jz 3.15: “Novamente os israelitas clamaram ao Senhor, que lhes deu um libertador chamado Eúde, homem canhoto, filho do benjamita Gera. Os israelitas o enviaram com o pagamento de tributos a Eglom, rei de Moabe.”. Do hebraico, Eúde significa “União”.
Contexto histórico: A expressão “Juízes” na Bíblia possui a ideia de “Governantes”. Juízes, cap. 3 narra a história de Eúde, israelita da tribo de Benjamim, guerreiro, libertador e estrategista. Foi o segundo governante do povo judeu na terra de Canaã, que iniciou sua história ali por meio do sistema de governo teocrático, com ênfase na liberdade divina, no exercício do livre arbítrio, da liberdade humana. A forma de Estado era o tribal racional. Eúde, então, foi o juiz (governador) que libertou Israel de 18 anos de opressão moabita.
Lições de Vida: Eúde é biblicamente exemplo de: 1. Estratégia (Jz 3.16); 2. Intransigência com o mal (Jz 3.21,22); 3. Unidade (Jz 3.27); 4. Resistência contra inimigos (Jz 3.29); 5. Paz por 80 anos (Jz 3.30); 6. Liderança e capacidade.
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra E. Estatuto Constitucional brasileiro do petróleo. A atual Constituição brasileira cita, em todo o seu texto, a palavra “petróleo” vinte e uma vezes (21), em nove artigos (9), sendo dois no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Note-se que, nestes 9 artigos, a Constituição cita a natureza jurídica do petróleo, a composição das participações governamentais e as formas de pagamento, o regime fiscal e tributário, as competências legislativas, o monopólio estatal do petróleo etc. Dos dispositivos constitucionais petrolíferos, o mais importante é o art. 177, que pode ser denominado de o “Estatuto Constitucional brasileiro do petróleo”.
Esse aparato constitucional tem sofrido inúmeras alterações via emendas constitucionais. Isto demonstra que, além das instabilidades que o tema enfrenta no âmbito da economia global, nesta matéria, os nossos parlamentares também são instáveis, o que tem gerado oscilações no desenvolvimento econômico e social de nosso país. Fonte: Direito do Petróleo no Amapá – Vol. I.