Será mesmo que alguém neste país, em algum momento, chegou a imaginar que nossa Nação se permitiria chegar à uma desordem tão grande?
Nosso Supremo, mais até que supremo, ao que se fala deles, só peregrinação a Nossa Senhora da Aparecida, com pedidos de intervenção divina, para se conseguir um perdão.
Porém, em minha análise de comum mortal, se posto cobro nesse negócio de transmissão televisiva, retirando deles vaidades e tendencias a astros fazendo tipo de cowboys das leis, as coisas melhorariam para a paz e despolitização da Côrte. Tenho ainda para mim, que a cópia tupiniquim do Yul Brynner, aplacaria sua vaidade
O executivo maior, buscando tetracampeonato em urnas e aparecer mais nas políticas internacionais, sai por aí Brics ando de líder mundial. Aventureiro, saiu arrependido ao bater de frente a um mega Golias sem nenhuma outra proteção. Abandonado pelos demais, e que bem sabem o que fazem, se fu… e nós com ele.
Aliás, andei pesquisando, e me parece que somos um dos poucos países neste mundão de Deus, que ministros e outros do judiciário dão direto e reto entrevistas em jornais, rádios e televisões. Que me perdoem os juízes de primeiras e segundas instancias, estes como salva vidas das leis, se atém a falar somente nos autos.
Nestes tempos, estou não, estamos todos certos de que, se Ministros mandam, não valerá o que tantos eleitos com poderes para tal escreveram. Senão vejamos…
Artigo n° 5 inciso lIV da Constituição Federal: -“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal e seu trânsito em julgado”.
Em maior respaldo aos direitos dos cidadãos, veio o conhecidíssimo: ‘art. 1.210 do Código de Processo Cível que institui: “& 1°- O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contando que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podendo ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse.”
Pois é… não é que na Amazonia forças do executivo tem mandado brasa adoidado, sem nenhuma contenção advinda de juízo próprio cerebral, sequer ponderação e ou equilíbrio. Lá vão passando o rodo na floresta, colônias instituídas pelo próprio Estado em passado de meio século, em garimpeiros de mais que este tempão, deixando para traz rastros de destruições e até mortes “matadas” sem que mesmo assim não se abra sequer inquéritos policiais ou jurídicos.
Então, de acordo ao 1210, se amazônidas resolverem armarem-se para defesa e proteção patrimonial, estaremos a um passo da desobediência civil… Interessante, que eu próprio e colegas de dedicação à Amazonia, suas atividades e suas gentes, fomos ferrenhos atuantes, sem mandatos, mas exímios colaboradores constitucionalistas, ao que foi escrito para promulgação em 1988. Entretanto…
E quanto a estes últimos, hoje, estampados como criminosos por lobistas com unhas pintadas em institutos, como criminosos, sequer suspeitos como dizem as grandes redes de comunicações, ao se referirem a assassinos e traficantes, não a lei menor, mas a maior delas, CF, art 174, $3° “O Estado favorecerá, a organização da atividade garimpeira levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros”.
O atual governo tem chamado de garimpo ilegal, talvez por “inhorança” e sem terem muito a fazer em tempos de falta de aprendizados ou mínimos interesses em leituras. Ainda mais os compêndios das existentes leis regentes à Nação. O que fazem propositadamente, exibindo defesa de quimeras que entendem mais valiosas que seres humanos.
Preferindo confrontar os ditames legais, deixando de enviar prepostos à cumprir requisitos mandatórios para legalização coletiva de tantos.
O que manda mesmo é pau de “puliça”, e daquela que mata. Deixando ao espanto gente sensata a imaginar que vivemos regidos por demência administrativa, senilidade ou total irresponsabilidade dos principais dirigentes do país.
Digo país e não Nação, para não colocar no mesmo balaio, a mim aos meus de afeto e todos aqueles trabalhadores a quem devoto imensa deferência.
E para não dizer que foram por mim esquecidos, estes tantos moradores de rua que hoje grassam por todas nossas cidades, jamais lembrados por nossos governantes. O que posso dizer a eles é que não estarão sós, o governo do Lula se faz costumeiramente presente à Amazonia cuidando em arranjar mais companhias a eles.
Numa demonstração disso, que Belém da COP-30, deveria ser cop-sem, sendo a décima quinta (15°) capital do Brasil, tem conseguido se manter em desprimoroso segundo lugar (2°) no país em desamparados e deserdados em ruas.
Acho que deles, não se ouvirão aplausos aos promotores, dignatários e mestres dos clima-tempos, estabelecedores de sacrifícios alheios.
Como se a bagunça estrutural do país fosse pouca, ainda vem nossa casa da representantes, o Congresso Nacional com estranhos comportamentos tangidos em razões politizadas, que tem inclusive ferido decores não somente comportamentais em parlamentos como de ordem pessoal.
Eventos que me parecem jamais terem ocorrido em bons tempos de Estado Democrático de Direito, na Câmara dos deputados, onde bastante sopram os ventos das ambicionadas emendas, chegando a tomar a mesa diretora da casa ao sr. Presidente. Um custo para que com educação a devolvessem. Acredito que “inté” agora estão procurando quem teria, ou tem razão.
Tenho percorrido tantos diferentes lugares e por onde passei, pude registrar que o brasileiro tem acreditado e esperado muito pouco de sua casa de representantes que “deveria ser” a Câmara Federal.
Quanto ao Senado Federal, o que deveria ser por históricos exemplos o conselho dos anciões prudentes ponderadores da talvez açodada juventude cameral dos deputados, nestes tempos tem se permitido a desastrosos tropeços juvenis.
Seu Presidente, senador em Estado inteiro com menos eleitores a muitos outros senadores ou mesmo deputados pessoalmente, consegue repetir a ilustre façanha de alguns poucos em alcançar o posto maior do Congresso.
Bem por isso, o admiro pessoal e politicamente, mas se é verdade e sua a frase de “mesmo que 81 queiram, não pauto”, deixou a desejar. O assunto e o que era, não importa nem deve ser discutido cá do lado de fora. Um presidente não reina ou sequer impera, conduz sim a vontade de uma maioria, no caso representantes dos estados federados.
Enquanto isso, meio a tantos descalabros administrativos e dispostas valentias de agentes do Estado contra aos inocentes que produzem, porções enormes do pais, de seus tesouros e domínio de partes da sociedade, vão sendo tomados e dominados por facções criminosas.
Em meio a tantos demônios, rezo para que a grande maioria que muito trabalha e produz, jamais perca a dignidade natural do brasileiro.
Por isso bem ouso dizer, por além de tudo classificarmos como imprudências, estamos seguidamente cometendo ações eleitorais temerárias, aí realmente avacalhou-se tudo.
Belo Horizonte/Macapá, 10/08/2025
E TUDO SE ACABA?
José Altino Machado