A Petrobras confirmou, na noite dessa quarta-feira (20/8), a renúncia do presidente do Conselho de Administração da companhia, Pietro Mendes. Ele deixa o cargo e também o posto de conselheiro do colegiado.
Em dezembro do ano passado, a Petrobras já havia informado que Mendes deixaria o comando do Conselho de Administração por ter sido indicado para ocupar uma diretoria na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A indicação foi feita pela Presidência da República.
Em comunicado ao mercado, a Petrobras informou que Mendes “deixou seu agradecimento aos colegas de conselho, aos membros da diretoria executiva liderados pela presidente Magda Chambriard e às equipes da Petrobras pela colaboração durante seu período à frente do Conselho de Administração e desejou sucesso a todos na caminhada que prossegue”.
“O próprio Conselho de Administração pode eleger o substituto no caso de vacância do cargo de presidente do conselho, eleição válida até a próxima Assembleia Geral que vier a ocorrer. A Petrobras manterá o mercado informado sobre o tema”, diz a empresa.
Pietro Mendes era presidente do Conselho de Administração da Petrobras desde abril de 2023. Ele também ocupa o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, no Ministério de Minas e Energia.
Provável sucessor
Segundo informações da coluna da jornalista Andreza Matais, no Metrópoles, o economista Bruno Moretti é o nome defendido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), para assumir a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, após a renúncia de Mendes.
Moretti é próximo ao ministro Silveira e ao chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), atuando em pautas de interesse da União desde o início do governo.
O conselheiro Renato Galuppo, que preside o Comitê de Pessoas, deve assumir interinamente o comando do colegiado, a fim de conduzir a pauta da reunião ordinária de agosto e as questões administrativas do conselho até o dia 29, quando será eleito o novo presidente, a ser confirmado em Assembleia Geral de acionistas.
Fonte: Metrópoles