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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José de Paiva Netto > PEQUENOS GRANDES HOMENS
José de Paiva Netto

PEQUENOS GRANDES HOMENS

José de Paiva Netto
Ultima atualização: 14 de setembro de 2025 às 00:09
Por José de Paiva Netto 8 horas atrás
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José de Paiva Netto. | Foto: Arquivo Pessoal
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Ontem acordei bem cedo, reguei minha alma com uma boa oração, molhei algumas plantinhas, tomei café com minha esposa e do nada, me veio um desejo de fazer um Haikai. Já vinha pensando nessa caminhada inspiradora há alguns dias, mas nunca imaginei que isto que eu queria fazer tinha um nome especial e, menos ainda, que fosse um nome em japonês.
Pois bem, desde os meus primeiros versos poéticos, eu passei a estudar haicai incentivado por Leminski, os quais são poemas de três versos, com um total de dezessete sílabas, que retratam um instante como se fosse uma fotografia em palavras. Seu tema sempre está ligado à natureza, no aqui e agora como um clique dos sentidos. Sua origem está no Japão onde é amplamente difundido e onde viveu seu maior mestre – Matsuo Basho que viveu no século XV. O Brasil é o segundo país do mundo onde mais se escrevem Haicais. Ou seja, estou aprendendo a ser uma “Haijin”, aquela que escreve haicais.
O meu incentivador o poeta haicaista/haijin curitibano Paulo Leminski – tem seus haicais espalhados por todos os cantos de Curitiba e no coração de muitos, assim como no meu.
Geralmente os Haikais são ligados à natureza, sendo assim necessária a presença do Kigô, palavra japonesa que designa a estação. Então saio de casa observando a natureza, deixando que meus olhos encontrem algum Haikai perdido pela rua.
Ao sair de casa para a minha caminhada por volta das 19h30min, em uma noite enluarada, presenciei uma cena inusitada, a qual chamou muito a minha atenção. Eu vi um cachorro bebendo água em uma poça exposta na rua. Olhei para o céu e vi a lua imóvel iluminando aquela cena, mas ao olhar para a poça, me veio a impressão que o animal estava lambendo aquela bela lua. Olhei para o lado e vi um Haikai sorrindo para mim. Não contei duas vezes, peguei o celular e o desenhei na tela. Comecei a pensar como seria o restante de minha caminhada.
Continuei em minha caminhada, observando KIGÔS, não resistindo ao encanto da natureza que rodeava o meu caminho. Assim como o Ypê no quintal da casa da minha jovem e querida vizinha.
O Haikai está sempre a serviço da poesia, muitas vezes com um espírito irreverente, bem humorado, criativo, inteligentíssimo e sem aquela obediência que o gênero nos obriga.
Todas as vezes que abrimos a concha da poesia, encontramos essas pérolas, as quais não se constroem sobre regras, as quais se tornam “perfeitamente inúteis” quando em contraste com a criatividade e a liberdade, poéticas ou não.
Esses verdadeiros poemas miudinhos nipônicos dão sempre um verdadeiro show de rebeldia e irreverência, mas sempre com seriedade, competência e acima de tudo, beleza.
Certa vez, disseram-me que os espíritos estão por toda a parte, nós que não conseguimos vê-los. São esses espíritos Haikais? Então os poetas são médiuns por conseguirem vê-los? Já gostei dessa brincadeira.
Certa vez, eu estava caminhando em uma praia e vi o mar acariciando a areia e assim que sua água voltou para ele, eu pude ver que ele tinha deixado um poema de água e sal. Achei o lindo e saboroso.
Pelo tarde, sentei com Leminski para ver o mar, mas o mar não parou para ser olhado, e foi mar para todo o lado. Esse mesmo mar, quando calmo, joguei uma pedra que quebrou seu espelho, e então eu vi a lua tremer.
Os Haikais estão por todas as partes, esperando pelos olhos e mãos do artista, para que ele (o artista) empreste uma quantidade de alma a estes pequenos grandes homens.

Primavera nua
Quem veste os ipês em cores
Com as flores tuas?
Jorge A. M. Maia

Como borboleta
Sobre o cume da montanha
Uma violeta.
Jorge A. M. Maia

Lá, por trás da nuvem
Surge a lua tímida e nua
Delira o homem.
Jorge A. M. Maia

No calor do sol
Crocantes sons amarelos
Vagueia o outono.
Jorge A. M. Maia

À luz de vela
A noite caía serena
No mármore de alguém.
Jorge A. M. Maia

Uma pedra caiu
Sobre o espelho do mar
A lua estremeceu.
Jorge A. M. Maia

Na areia clara
O mar escreve um poema
De água e sal
Jorge A. M. Maia

Folhas de outono
Renunciam a si mesmas
Desnudando galhos.
Jorge A. M. Maia

Lambendo a lua
O cachorro mata a sede
Na poça da rua.
Jorge A. M. Maia

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