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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Yuri Alesi > A BANALIDADE DO MAL – LIÇOES DE HANNAH ARENDT PARA O PRESENTE
Yuri Alesi

A BANALIDADE DO MAL – LIÇOES DE HANNAH ARENDT PARA O PRESENTE

Yuri Alesi
Ultima atualização: 28 de setembro de 2025 às 09:12
Por Yuri Alesi 17 horas atrás
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Advogado Sênior, do Escritório de Advocacia Alesi, Guerreiro & Teles, especialista em Direito Tributário e Administração Publica. Ex-Assessor Especial da Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, Ex-Vereador de Oiapoque-AP.
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Poucos pensadores do século XX foram tão lúcidos quanto Hannah Arendt. Filósofa e teórica política alemã de origem judaica, nasceu em 1906 e viveu na pele os horrores do nazismo, precisando fugir da Alemanha após a ascensão de Hitler. Exilada nos Estados Unidos, construiu uma obra que até hoje ecoa como advertência sobre os riscos da obediência cega, da desumanização do outro e da erosão da vida política. Arendt se recusava a ser chamada apenas de filósofa, pois dizia estar menos interessada em conceitos abstratos do que em compreender os acontecimentos concretos de seu tempo. Foi, antes de tudo, uma pensadora da política e da condição humana diante do poder.
Duas de suas obras se tornaram fundamentais para a compreensão do nosso presente. A primeira, Origens do Totalitarismo (1951), é uma análise profunda do nazismo e do stalinismo como formas de governo inéditas, sustentadas pelo terror, pela propaganda e pela destruição da pluralidade de pensamento. Arendt mostra como as massas atomizadas, privadas de vínculos sociais e políticos sólidos, tornam-se terreno fértil para líderes que oferecem sentido absoluto, ainda que à custa da liberdade.
A segunda obra, Eichmann em Jerusalém (1963), relata o julgamento do oficial nazista Adolf Eichmann, responsável pela logística da deportação de judeus aos campos de extermínio. Arendt esperava encontrar um monstro cruel, mas viu diante de si um burocrata medíocre, incapaz de refletir criticamente sobre suas ações. Foi então que cunhou a expressão “banalidade do mal”. O mal extremo pode ser cometido não apenas por fanáticos sanguinários, mas por pessoas comuns que, sem pensar, obedecem ordens, repetem narrativas e cumprem tarefas com indiferença moral.
Essas duas dimensões — o totalitarismo como estrutura e a banalidade do mal como atitude individual — se encontram de maneira perturbadora em nosso tempo. Embora não vivamos, em boa parte do mundo, sob regimes totalitários clássicos, o espírito que os alimenta continua vivo, a saber, a desumanização do adversário, o triunfo das narrativas absolutas, o desprezo pela diferença. O que Arendt viu em Eichmann se repete em escala digital e no dia-a-dia por cidadãos comuns que, diante da dor alheia, não se indignam, mas aplaudem; não se compadecem, mas zombam; não refletem, apenas seguem a lógica da manada.
O que impressiona no presente é a forma como grupos políticos, de espectros opostos, parecem se encontrar na mesma prática pervera de festejar o mal contra o outro. A morte, a humilhação ou a prisão de adversários não são vistas como tragédias humanas, mas como espetáculos. A empatia desaparece e dá lugar a uma celebração cínica da violência. Assim como as massas estudadas por Arendt eram manipuladas pela propaganda totalitária, hoje somos tragados pela retórica das redes sociais, onde a indignação é mercadoria e a desumanização, entretenimento.
Em episódio recente, assistimos o assassinato brutal e covarde do jovem norte Americano Charlie Kirk, que levou um tiro no pescoço enquanto discursava numa universidade. Sua visão de mundo, suas ideias, foi o suficiente para que alguém com pensamento divergente o matasse. Mas não só isso, esse ato barbaro foi festejado e comemorado por muitos. Homens e mulheres adultos, jovens universitários e pais de família, elogiaram o atirador e satirizaram o acontecimento como algo banal.
Diante disso, inferimos, que a banalidade do mal não está apenas nos grandes crimes de Estado, mas também nas pequenas violências normalizadas. Ela se manifesta quando se aceita a corrupção porque “todos fazem”, quando se compartilha a difamação porque “é o que o grupo acredita”, ou quando se despreza a vida do outro porque “era inimigo político”. O mal, ao tornar-se banal, já não exige monstros; basta a passividade de homens e mulheres comuns.
E é aqui que a advertência de Arendt se torna urgente. O totalitarismo, no século XXI, pode não se expressar com campos de extermínio, mas com linchamentos virtuais, perseguições ideológicas, censura social e polarizações que corroem o tecido democrático. O risco maior não está apenas em líderes autoritários, mas em sociedades que perdem a capacidade de pensar e, sem perceber, reproduzem a lógica da engrenagem.
Arendt insistia que a essência da política é a pluralidade, a convivência entre diferentes. Quando o espaço público se converte em arena de guerra, em que o outro não é adversário, mas inimigo a ser destruído, já estamos sob a sombra do totalitarismo. A política deixa de ser diálogo e se torna unanimidade forçada. E a unanimidade é sempre o terreno do autoritarismo.
O antídoto que Arendt nos propõe é simples e exigente, pensar! Pensar significa recusar a obediência cega, questionar as narrativas do grupo, interrogar-se sobre a responsabilidade moral de cada gesto. Pensar é a primeira forma de resistência contra a banalização do mal.
Por incrivel que pareça, as pessoas param de pensar por si mesmas, de forma crítica, pararam de questionar, de investigar, de tirar suas proprias conclusões. Apenas regurgitam ideias prontas de post de Instagram.
Ao olharmos para a política mundial de hoje — marcada por polarizações extremas, por líderes que exploram ressentimentos e por sociedades que comemoram a dor dos que pensam diferente —, a lição de Hannah Arendt se mostra mais viva do que nunca. O mal não é sempre grandioso ou espetacular; muitas vezes, ele se infiltra nos silêncios cúmplices, nas ironias que desumanizam, na frieza diante do sofrimento do outro.
Se quisermos preservar a liberdade e a dignidade humanas, precisamos reaprender a indignar-nos com aquilo que desumaniza. Precisamos redescobrir a política como espaço de pluralidade e não de extermínio simbólico. E, sobretudo, precisamos recuperar o hábito do pensamento — porque, como Arendt nos mostrou, o mal se banaliza quando as pessoas deixam de pensar.
Portanto, pense!

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Yuri Alesi 28 de setembro de 2025 28 de setembro de 2025
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