A notícia de que o príncipe William vai desembarcar no Brasil em novembro já está movimentando os bastidores da visita real. O herdeiro do trono britânico tem dois compromissos oficiais marcados no país: o primeiro é em 5 de novembro, no Rio de Janeiro, durante a cerimônia do Prêmio Earthshot. O segundo acontece no dia 10, em Belém (PA), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30.
No jantar do Earthshot Prize 2025, premiação dedicada à causa ambiental criada por William, e que será realizado em solo carioca, o marido de Kate Middleton pediu que não fosse usado nenhum ingrediente de origem animal nos pratos.

Embora não pareça ser uma imposição difícil de contornar, o chef escalado para a missão de montar o menu para a ocasião, o paraense Saulo Jennings, “abdicou” do desafio culinário para os 700 convidados do evento.
Entenda o motivo
Em entrevista para o jornal O Globo, o profissional alegou que o problema não foi por conta do menu vegano. Inclusive, reiterou que o restaurante comandado por ele em Belém foi o primeiro estabelecimento a incluir pratos sem carne no cardápio.

A questão que fez com que Saulo desistisse foi o conflito de interesses. Segundo o chef, a intenção sempre foi apresentar sabores da Amazônia e a ideia de montar um prato sem poder utilizar ingredientes locais de origem animal não faria sentido. “Os britânicos vêm da terra do fish and chips e agora não comem peixe?”, avaliou Saulo Jennings.
Embora possa soar algo inédito, a família real segue, há décadas, um protocolo rígido de não comer alimentos, como frutos do mar, em viagens internacionais. Eles também evitam pratos crus, carnes malpassadas, chocolate e preparos muito temperados.
Durante passeios e turnês, eles são convidados a degustar desde chás a pratos típicos dos locais em que estão. Entretanto, os membros da realeza não saboreiam todos os quitutes oferecidos a fim de evitar episódios inusitados. Evitar consumir determinados alimentos consta no manual de regras a serem seguidas pelas figuras da família real. Veja outros alimentos que eles evitam comer em viagens nesta matéria da coluna.

Com a “dança” de cadeiras, quem assume o comando das panelas é a chef carioca Tati Lund, dona de um restaurante que serve apenas pratos sem carne. Recentemente, ela conquistou a posição de terceiro melhor restaurante vegetariano em solo carioca pelo Prêmio Rio Show Gastronomia.
Fonte: Metrópoles