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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > A arte é o retrato da vida
Giovana Devisate

A arte é o retrato da vida

Giovana Devisate
Ultima atualização: 1 de novembro de 2025 às 18:29
Por Giovana Devisate 1 dia atrás
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Giovana Devisate
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A arte é mesmo impactante e poderosa! Penso frequentemente na capacidade que a arte tem de tocar a gente… Fui, no último dia 30, ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro assistir ao ballet neoclássico Frida. Montagem espetacular e emocionante. A cena mais linda de assistir, na minha opinião, foi a que retrata o acidente de ônibus que Frida Kahlo sofreu em 1925, que transformou a vida da artista.

Sai do teatro me perguntando: como pode uma cena que retrata algo trágico, me emocionar por ter sido pensada e produzida de uma forma tão interessante e bonita? Um trecho triste, de uma história tão complexa, contada através da dança, do corpo, da música, da arte… O ballet Frida, embora inspirado na vida dela, tem como proposta buscar um entrelace simbólico e emocional entre a personalidade da artista e acontecimentos e obras marcantes, ao invés de ser uma biografia literal.
Eu, que conheço a história e a obra de Frida, consegui traduzir o que acontecia no palco, a partir das cenas e coreografias. A dança é muito importante, mas o que experimentamos como espectadores só ganha a dimensão que merece quando temos a experiência como um todo, com o cenário modular, os figurinos, as luzes, as movimentações, as imagens que se formam com os bailarinos no palco… Tudo proporciona a vivência do espetáculo e faz com que a arte seja capaz de tocar o fundo da alma dos que sentem.

Ao referir-se a uma obra do Salvador Dali, Gombrich diz que um quadro “faz-nos compreender, definitivamente, por que os artistas do século XX não se satisfizeram em representar simplesmente ‘o que veem’. […] Sabem que o artista que quer ‘representar’ uma coisa real (ou imaginada) não começa por abrir os olhos e ver o que se passa à sua volta, mas por usar as cores e formas na construção da imagem pretendida”.

Frida era entendida como surrealista, assim como Dali, mas tinha uma energia diferente, pois não retratava o onírico em suas obras. A arte dela combinava elementos reais e simbólicos, mas, no fundo, era sempre sobre a sua própria realidade. Ela tinha uma identidade própria e autobiográfica, quase sempre falando sobre o feminino ferido.

Seus quadros tinham cores vibrantes e as composições eram frontais, com uma iconografia que misturava referências da cultura mexicana com os símbolos da sua própria história, unindo o íntimo e o político, o sofrimento e a beleza.
O ballet, ao retratar a história de Frida de maneira tão delicada, nos mostra que, quando o artista escolhe a beleza como caminho para o que dói, ele está transmutando e não mascarando o sofrimento.

Isso ficou muito marcado para mim porque é exatamente o que Frida fazia. Ela, nos 47 anos de sua vida, passou por inúmeros traumas, a ponto de escrever, pouco antes de morrer: “espero que a partida seja alegre e espero nunca mais voltar”.
Reginaldo Oliveira, coreógrafo do espetáculo, disse que ela “foi uma lutadora, que nunca deixou que suas limitações definissem sua vida. […] Frida não teve medo de viver sua verdadeira personalidade. Isso incluía também a vulnerabilidade e foi essa vulnerabilidade que ela retratou em suas obras, sem se importar demasiadamente com convenções sociais”.

Ao longo da sua carreira, Frida foi capaz de transformar essas inúmeras dores físicas e emocionais em cor, forma, diálogo, símbolo e resistência. Os seus autoretratos, que funcionam como desabafos, declarações e confissões, entraram para a história por dialogarem com a autopercepção da experiência da dor crônica.
Ela retratou o corpo fraturado, a impossibilidade de ter filhos e os vários abortos que sofreu. Pintou sobre o acidente que a deixou cheia de sequelas, a poliomielite na infância, o amor conturbado, a relação abusiva e as traições do seu marido… inclusive, com a sua própria irmã.

Quando nos deparamos com essas dores transformadas em pintura, sentimos não apenas o peso do sofrimento, mas também a potência da vida, desde a vulnerabilidade mais profunda à força vital que continua a nos mover, apesar de tudo. Quando nos deparamos com essas dores sendo transformadas em um espetáculo de dança tão poderoso, anos depois desses acontecimentos, vemos que a arte é, acima de tudo, uma maneira de renascer.

Quando o difícil é retratado com beleza, o artista realiza uma espécie de processo químico: pega algo pesado e o converte em algo leve. A arte é o que torna possível que a dor de um atravesse o outro sem ser pelo choque, mas pela sutileza da agonia. Essa é a vida, isso é a arte.

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Giovana Devisate 1 de novembro de 2025 1 de novembro de 2025
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