Caminhoneiros de vários cantos do Brasil avisaram que vão parar o trabalho nesta quinta, dia 4 de dezembro de 2025, porque as promessas sobre melhorias no frete ainda não saíram do papel. O chamado se espalha rápido entre os motoristas pelas redes sociais, principalmente depois que líderes da classe disseram que ninguém do governo conversa com eles.
O grupo diz que a paralisação é só sobre trabalho, sem envolvimento com partidos ou ideologias. Quem organizou destaca que quer transformações concretas nas jornadas, já que há problemas graves nas vias, como péssimas condições, pagamento baixo pelos fretes e ausência de locais seguros para pausar e dormir durante as rotas.
Os caminhoneiros vão às ruas porque não respeitam o valor mínimo do frete, as estradas estão ruins, os gastos aumentaram e certas regras atrapalham demais o dia a dia. Além disso, querem mudanças na legislação do transporte, fim da pesagem por eixo, acesso facilitado a empréstimos para trocar veículos velhos e mais postos oficiais onde possam parar para descansar, algo cada vez mais pedido desde há alguns anos pra cá. Na visão deles, sem isso, muitos autônomos vão à falência e seguir trabalhando fica ainda mais difícil.
A maioria dos caminhoneiros apoia a paralisação, ainda que ninguém saiba bem qual será o resultado prático. Uns na classe têm medo de levar multa ou ter dor de cabeça com a justiça se entrarem nos bloqueios. A PRF disse estar de olho nos atos e que vai barrar fechamento de pistas, contudo frisou: protestos calmos podem acontecer, desde que não atrapalhem o trânsito.
A greve de quinta pode mostrar o quanto os caminhoneiros estão insatisfeitos agora. Se o governo não responder, segundo lideranças, outras ações podem surgir daqui pra frente. O foco está em quantos vão aderir e até onde vai o ato nas rodovias importantes.
Fonte: Brasil do Trecho

