O mundo volta a hastear a bandeira do desenvolvimento.
Eis que tudo indica o surgimento se uma ‘nova era’ onde os cidadãos poderão voltar a viver sem medo do terrorismo climático que é como qualquer outra forma de terrorismo com o objetivo claro de amedrontar. É preciso voltar ao passado dos anos finais do século XX onde as pessoas viviam sem medo do apocalipse, sem culpa e sem ser cobradas pela maneira como viviam em busca de sucesso e felicidade. Felizmente os mais jovens não testemunharam como o mundo mudou para pior tirando-lhes qualquer chance de sucesso. Nós os de mais idade pudemos acompanhar ideologias danosas, o nazismo, o comunismo e o climanismo, todos em busca do domínio e controle das nações.
O site Manhattan Contrarian publicou, em 25 de novembro de 2025, a matéria “Alguns indicadores no caminho para o fim do apocalipse climático”, assinada por Francis Menton, que transcrevo trechos.
“Há muito tempo que me parece óbvio, e a qualquer pessoa sensata, que o medo do apocalipse climático acabaria por ruir mais cedo ou mais tarde devido ao seu próprio absurdo. Mas como? E quando? Nas últimas semanas, observei alguns sinais. Talvez você tenha notado outros. Aqui estão alguns deles.
A mais recente das grandes conferências climáticas anuais da ONU, conhecidas como “COP” (Conferência das Partes), a 30ª edição, ocorreu este ano em Belém, Brasil, de 10 a 21 de novembro. Essas COPs são os eventos onde grandes pactos internacionais são firmados, supostamente comprometendo o mundo com uma rápida eliminação gradual dos combustíveis fósseis, além de pagamentos maciços “climáticos” dos países ricos para os países pobres. Foi na COP 21, em 2015, que o gigantesco Acordo de Paris foi alcançado, supostamente comprometendo todos os países a grandes reduções nas emissões de gases de efeito estufa.
Você sequer sabia que a COP 30 aconteceu este ano? Em um artigo publicado hoje pelo Instituto Civitas, Steven Hayward observa que nenhuma das redes de televisão americanas enviou repórteres ao evento deste ano. A cobertura na mídia impressa e online americana também foi drasticamente reduzida. Hayward escreve: “Alguns repórteres presentes na conferência publicaram matérias questionando se esta seria a última COP”. O governo federal dos EUA não enviou nenhum representante. Os chefes de Estado da China e da Índia também não compareceram à conferência. Esses dois países, os mais populosos do mundo, estão em processo de rápido desenvolvimento econômico baseado em energia proveniente de combustíveis fósseis. Eles não estão dispostos a assumir nenhum compromisso para desacelerar esse desenvolvimento, muito menos interrompê-lo.
Hayward também observou, no mesmo artigo, os crescentes problemas enfrentados pelos grupos ambientalistas que promovem o alarmismo climático. O Sierra Club está no meio do que poderia muito bem ser chamado de implosão. O New York Times publicou a reportagem em 7 de novembro. Trecho: O Sierra Club se autodenomina a “maior e mais influente organização ambiental de base do país”. Mas está em meio a uma implosão — enfraquecido, distraído e dividido justamente quando as proteções ambientais estão sob ataque do governo Trump. O grupo perdeu 60% dos quatro milhões de membros e apoiadores que contabilizava em 2019. Realizou três rodadas de demissões de funcionários desde 2022, tentando se recuperar de um déficit orçamentário projetado de US$ 40 milhões. […] Neste ano, enquanto o governo Trump retornava mais organizado e mais bem preparado do que em seu primeiro mandato, o Sierra Club estava em situação oposta. Enquanto Trump impulsionava a energia a carvão, cancelava parques eólicos e revogava limites de poluição, o clube era consumido pelo caos interno, culminando com a demissão, pelo conselho, de seu diretor executivo, Ben Jealous, ex-presidente da NAACP.
O grupo ambientalista 350.org, que liderou o movimento para bloquear o oleoduto Keystone XL, irá “suspender temporariamente suas atividades” nos EUA e em outros países devido a problemas de financiamento, segundo uma carta obtida na quinta-feira pelo POLITICO. A carta, assinada pela diretora executiva Anne Jellema e enviada a organizações externas, afirma que o 350.org sofreu uma queda de 25% na receita nos anos fiscais de 2025 e 2026, o que o obrigou a interromper as operações. O grupo manterá três funcionários nos EUA na esperança de retomar as atividades no futuro. E quanto à ideia de que o uso de combustíveis fósseis atingiria o pico e depois começaria a diminuir à medida que a energia eólica e solar “renováveis” assumissem o controle? Essa ideia sempre foi absurda. Grandes subsídios para energia eólica e solar podem permitir que essas fontes de energia essencialmente inúteis se expandam, mas nada disso impede a expansão paralela contínua dos investimentos em hidrocarbonetos, impulsionados pelo mercado. Mesmo assim, a Agência Internacional de Energia (AIE), em grande parte desinformada, acreditou na bobagem do “pico do petróleo” por anos. Há alguns dias, a AIE mudou de rumo e voltou à realidade.
A Agência Internacional de Energia (IEA) previu em 2023 que o pico da demanda global de petróleo provavelmente ocorreria até 2030, à medida que governos em todo o mundo implementassem planos para uma transição energética mais verde e empresas de combustíveis fósseis começassem a diversificar seus portfólios para incluir alternativas renováveis. No entanto, neste mês, a IEA revisou essa previsão, afirmando que a demanda por petróleo poderá continuar crescendo até 2050. Isso reflete uma mudança de posição de muitos países em relação aos compromissos climáticos e das empresas de petróleo e gás em relação aos esforços de diversificação energética.
Mesmo na Krazy Klimate Konference, da qual participei na semana passada, os sinais de uma mudança de rumo eram evidentes, ainda que não declarados abertamente. Entre os patrocinadores da Konference estavam a National Grid e a Williams Companies. A National Grid é uma empresa sediada no Reino Unido que desempenha um papel na gestão da rede elétrica britânica; no entanto, seu nome é enganoso quanto às suas atividades nos EUA. A empresa britânica adquiriu diversas concessionárias de serviços públicos no nordeste dos EUA. Uma delas é a antiga Brooklyn Union Gas, fornecedora de gás natural por meio de gasodutos no Brooklyn e no Queens, na cidade de Nova York. Assim, os negócios da National Grid na cidade de Nova York estão ameaçados pelas exigências de eletrificação que o Estado e a cidade de Nova York pretendem impor. Enquanto isso, a Williams Companies é uma empresa de desenvolvimento de gasodutos que há anos tenta construir um gasoduto através da Baía de Nova York, enfrentando a obstrução do governo estadual. O projeto do gasoduto foi finalmente aprovado há algumas semanas.
Que o apocalipse climático continue a desaparecer lentamente no retrovisor”.
Como o Francis Menton tenho testemunhado e acompanhado a falência do ‘climanismo’ e dos meios de investimentos, afinal os investidores já estão percebendo que o retorno ante os demais fundos que não tratam de clima é maior.
“As recordações são as sentinelas do cérebro” — William Shakespeare.

