Desde que deixou o PSL há dois anos atrás, o presidente da república, Jair Bolsonaro, ingressou nesta terça-feira, 30, oficialmente ao centrão ao filiar-se ao PL nesta terça-feira, 30. Porém, a entrada do chefe do executivo na sigla, faz parte de uma estratégia ainda maior, até março do ano que vem, ao menos cinco ministros também devem estar na legenda.
Nessa lista, estão o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), Tarcísio de Freitas, ministro da infraestrutura, Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência). Já os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), que estudam concorrer ao governo da Paraíba, e Gilson Machado (Turismo), que planeja se candidatar ao Senado ou à cadeira do governador Paulo Câmara, em Pernambuco, também negociam a entrada no PL.
Terceiro maior partido da Câmara, com 43 deputados, o PL teve um fundo eleitoral de R$ 117,6 milhões em 2020 para financiar campanhas e um fundo partidário de R$ 45,7 milhões, no mesmo ano. Com a saída de Flávio Bolsonaro do Patriota, partido onde ficou apenas seis meses e a migração para o PL, a sigla agora passa a ter cinco senadores.

