Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, considerado pelas autoridades o maior chefe de milícia do Rio de Janeiro, passará por audiência de custódia nesta terça-feira (26/12), às 13h. Preso em uma cela de 6 metros quadrados, Zinho está no presídeio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, mais conhecido como Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
Foragido desde 2018, Zinho se entregou na noite de domingo (24/12), na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro. Com doze mandados de prisão, ele é apontado como mandante de ataques em série que terminaram com mais e 30 ônibus incendiados, na região metropolitana do Rio, em 23 de outubro deste ano.
A Policia Federal e a Secretaria Pública do Rio de Janeiro negociaram a prisão de Zinho com seus advogados. Da PF, o miliciano foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, seguindo para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte carioca.
Ainda no dia 24, Zinho foi transportado por um comboio foramdo por pelo menos 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).
A rendição de Zinho oconteceu na mesma semana em que a PF deflagrou uma operação para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora dela, com o grupo do miliciano.
A prisão de Zinho foi comemorada por autoridades políticas como o governador Cláudio Castro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Com Informações de Metrópoles
