O caso de Renata Nunes (esq.), madrinha de harmonia da escola de samba Leandro da Itaquera, que morreu em São Paulo, aos 34 anos esta sendo investigado pela Polícia Civil. Ela caiu da escada da casa de uma amiga em Itaquera, zona leste de SP, mas o filho, de 8 anos, afirma que a mãe foi deliberadamente empurrada. A principal suspeita é Valéria (dir.), que mora no local onde o acidente ocorreu.
Renata tinha uma casa no andar de baixo de Valéria, porém estava reformando o local para montar seu salão. A sambista foi até o lugar para fazer uma visita a melhor amiga, que é sogra da suspeita, com o filho de 8 anos.
Segundo informações da melhor amiga de Renata, a sambista teria se irritado quando Valéria jogou água nela. A mulher tentou acalmar as duas, mas não teve resultado e a vítima subiu as escadas para tirar satisfação com a suspeita.
A melhor amiga contou que estava tentando chamar um carro por aplicativo para que a sambista fosse para casa, quando ouviu um barulho e ao chegar no quintal encontrou Renata caída no pé da escada e sangrando.
Renata chegou a ser socorrida e passou mais de uma semana no hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Porém, o que era um acidente passou a ser investigado como um suposto homicídio.
O filho de Renata, de 8 anos, relatou aos familiares da mulher que a mãe teria subido para discutir com Valéria, quando a suspeita bateu com um pote na cabeça da sambista e a empurrou da escada. Um fato que chamou a atenção é que o menino se lembrou de muitos detalhes.
Uma prima de Renata, que não quis se identificar, conta que, no dia do suposto acidente, a cunhada de Valéria ligou para ela pedindo que fosse buscar a criança. A mulher ainda mencionou que não sabia se a sambista havia sido empurrada ou não, mas que tinha caído da escada.

