De acordo com o site NaTelinha, que teve acesso ao documento, Iana afirma que em sua primeira gravidez foi questionada pelo chefe de redação se queria ter uma carreira na Globo. Na ocasião, ela estava contratada há cerca de três meses e tinha 10 semanas de gestação.
“A ciência da gravidez deixou a reclamante extremamente sem chão, pois tinha acabado de ser contratada, bem como teria que expor sua intimidade, se sentindo constrangida de comunicar tal fato a reclamada”, diz um trecho da ação.
O site ainda diz que a jornalista precisou explicar que tinha sofrido um aborto antes da nova gestação e que tinha enfrentado um câncer. O processo ainda narra que, após revelar sua gravidez, os colegas “passaram e tratá-la de forma sorrateira, covarde e humilhante pelo simples fato de estar grávida”.
Nova gravidez
Iana ainda diz, no processo, que foi colocada para trabalhar nas madrugadas logo que voltou da licença-maternidade. A jornalista ainda teria acumulado funções e não recebia salário por essas tarefas.
“O esposo comparecia a porte da reclamada para que pudesse amamentar a bebê de madrugada dentro de veículo parado na rua”, diz a defesa da repórter.
Quando descobriu que estava grávida pela segunda vez, Iana teria ficado com medo de passar por uma nova humilhação e escondeu a gravidez até onde pôde. Ela teria apresentado um jornalístico do canal com sangramento.
O diretor de jornalismo da Globo Minas teria dito para Iana logo que descobriu a gravidez: “Nossos planos para você mudam a partir de agora; não posso colocar uma apresentadora grávida na bancada”.
Com informações Metrópoles

