O time de Fernando Diniz não mudou o seu jeito de jogar. Não adotou uma improvisada retranca pra tentar se segurar atrás e ferir a melhor equipe do mundo num contra-ataque. Especialmente no segundo tempo, o Flu ficou preso na defesa. Não por opção, mas porque foi encurralado por seu oponente.
Diniz e seus comandados tiveram coragem de fazer o que fazem no futebol brasileiro. Sair trocando passes perto de seu próprio gol diante da equipe de Guardiola não é para os fracos.
Mas coragem não é tudo. Faltou errar menos. Era esperado que os ingleses não perdoassem falhas graves dos brasileiros.
O inesperado foi o primeiro grande erro acontecer logo nos primeiros instantes da partida. A falha de Marcelo ao tentar uma bola longa na defesa não foi perdoada. Aké carimbou a trave e Julián Álvarez abriu o placar.
O Flu não desmoronou psicologicamente e teve personalidade para trocar passes e tentar agredir o poderoso adversário. Aos 27 minutos do primeiro tempo, Álvarez aproveitou falha de marcação tricolor para chutar cruzado. Nino acabou fazendo gol contra.
Os ingleses voltaram para o segundo tempo focados em matar o jogo. O objetivo foi alçando por Folden, aos 27 minutos. Álvarez fez mais um aos 43 minutos.Ser goleado por 4 a 0 foi um vexame? Não.
Vergonhoso teria sido se acovardar atrás e, provavelmente, perder o título do mesmo jeito. E qual imagem o Flu deixou ao mundo? A de um time corajoso, mas que errou muito.
Com Informações de R7