Catley, de pênalti, no início do segundo tempo, fez o gol. O jogo teve arbitragem brasileira. Edina Alves no apito; Neuza Back e Leila Cruz como auxiliares. Apesar do placar magro, a Austrália — sem a estrela Sam Kerr, lesionada — foi superior, com maior posse (66%) e finalizando 13 vezes a gol, contra oito das irlandesas (mas sete após os 30 da etapa final).
Assim, chega aos três pontos neste grupo, que ainda tem Nigéria e Canadá, que se enfrentam também nesta quinta-feira, às 23h30 (de Brasília). Dessa forma, as seleções dos países anfitriões da competição começam bem as suas campanhas. Afinal, um pouco antes, no jogo de abertura, em Aukland, a Nova Zelândia fez 1 a 0 na Noruega, pelo Grupo A, numa grande surpresa.
No primeiro tempo, a Austrália teve o mando do jogo, mas pouca inspiração ofensiva. Assim, limitou-se a ter duas oportunidades, mas com pouco perigo para o gol de Brosnan. Tirando um chute para fora de Foord e uma finalização de Gorry nas mãos da goleira irlandesa, nada de emocionante ocorreu. Já no segundo tempo a coisa mudou. Aos seis minutos, Sheva derrubou Cooney Cross na área. Pênalti marcado pela brasileira Edina Alves. A lateral Catley cobrou e colocou a Austrália na frente.
Como Sheva não estava inspirada como parceira de ataque de Carusa, a ténica irlandesa Vera Pauw tentou dar mais volume colocando Lucy Quinn. Mas era a Austrália que mandava na partida. Foord quase marcou de cabeça. No finzinho, a Irlanda foi para o abafa e quase empatou nos acréscimos. Aos 50, McCabe chutou, para defesa de Arnold. No escanteio, Quinn cabeceou de raspão. Porém, o resultado final fez justiça.
Na segunda rodada, a Austrália enfrenta a Nigéria (dia 27, em Perth) e a Irlanda terá pela frente o Canadá (dia 26, também em Perth).
Com informações R7
