O Mercado Central recebeu a primeira edição da Feira da Diversidade, com venda de produtos artesanais de artesãos LGBTQIA+. A programação foi promovida pela Prefeitura de Macapá na terça-feira (17), Dia Internacional contra a homofobia. O objetivo foi incentivar a retomada das atividades pós-pandemia no setor econômico local.
A empreendedora Sarah Aranha, 30 anos, comemorou a oportunidade de expor seus produtos e apresentar seu trabalho.
“Como artista, eu acho muito importante estarmos ocupando esses espaços e mostrando nossa arte. A gente se sente valorizado, além de debater sobre algo tão importante que é a LGBTfobia”, destacou.
Além da venda de artesanato, roupas e acessórios, a feira contou com o cadastramento de artistas LGBTQIA+ no Sistema Municipal de Indicadores Culturais (Simic) e apresentações artísticas. O evento faz parte da campanha “Lgbtfobia: não precisa ser para combater”, que terá ações durante todo o mês de maio voltadas a políticas afirmativas e ao combate ao preconceito e intolerância.

De acordo com a secretária municipal de Direitos Humanos (SemDH), Surya El Hosson, o projeto já estava sendo elaborado desde ano passado pela Coordenadoria Municipal de Políticas de Diversidade (Copdi).
“Todas as pessoas merecem ser respeitadas em todos os espaços, sejam públicos ou privados e terem seus direitos garantidos como cidadãos que são”, pontuou Surya.
Outra edição da Feira da Diversidade acontecerá no dia 31 de maio, durante o encerramento da campanha. Segundo o coordenador da Copdi, Edém Jardim, a ideia é manter a ação periodicamente.
“A população LGBTQIA+ precisa estar em todos os espaços e a feira é uma oportunidade de valorizar os empreendedores do segmento, auxiliando na renda da população e impulsionando a economia local”, frisou.

