Faleceu nesta sexta-feira (6), em consequência da covid-19, a pioneira da educação amapaense, professora Creuza Bordalo, matriarca da família Bordalo.
Professora Creuza tinha 89 anos, nasceu no município de Brejo no Estado do Maranhão, em 04 de setembro de 1930, filha de Jonatas Lopes de Lima e Sousa e Josefa Olímpia de Sousa.
Chegou a Macapá em 1950, com a criação da Escola Normal, depois nominada IETA – Instituto Educacional do Amapá, onde também lecionou.
No governo de Janary Nunes, ganhou uma bolsa para estudar por 03 anos, artes cênicas no Conservatório Nacional de Teatro, e na Escola de Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ao retornar ao Amapá, depois de ter concluído seus estudos de Teatro e Artes Cênicas, assume o cargo de Diretora da Rádio Difusora de Macapá.
Atuou também como atriz de radionovelas de grande audiência nos anos dourados da emissora pioneira.
Na época, dirigiu programas de auditório transmitidos ao vivo e de grande sucesso de público e audiência. Sempre ligada às artes cênicas, lecionou Educação Artística no Colégio Amapaense, na década de 70. Foi ainda pedagoga por décadas de várias instituições de ensino do então Território do Amapá.
Viúva do advogado Cícero Bordalo, com quem teve 02 filhos, que lhe agraciaram com 04 netos e 01 bisneto.
Retirou-se da vida pública em 1982, com relevantes serviços dedicados à educação e à cultura do Estado.