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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Paulo Rebelo > A CARTA
ColunistaPaulo Rebelo

A CARTA

Paulo Rebelo
Ultima atualização: 28 de junho de 2020 às 07:00
Por Paulo Rebelo 5 anos atrás
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Uma vez, faz tempo, escrevi uma carta para o PAPALEO, meu colega médico e amigo de três décadas. Queria demonstrar nela o meu apreço a sua pessoa.

Escrever cartas é comigo mesmo; é um costume antigo desde a época de escola, que em tempos de internet, parece que se tornou coisa antiquada, pois o mundo agora só quer saber de mandar mensagens através de aplicativos de textos como Messenger, Whatsapp e etc, recheados de emoticons e GIFS, que vêm para traduzir breves sentimentos e palavras, parecendo ser a própria pessoa desavisada, o quanto humanidade mudou acreditando mesmo que esse tipo demonstração de reles sentimentos possam, de fato, construir algum sério relacionamento.

Eu, não! Coisa à moda antiga. Eu escrevo cartas!

Nessas mídias atuais, as palavras são frias, sem graça e sem vida, quase descartáveis, ora superficiais ora intempestivas e até fingidas, mas deixam quem as lê, isto é, “vê”, excitadas e exaltadas, nunca serenas e acalmadas.

Já a carta, não. A carta tranquiliza; não tem erro! A carta tem endereço certo: o coração, tem remetente e destinatário conhecidos. Não tem FAKE NEWS. O que está escrito está dito. Não tem volta.

Assim eu fiz; lhe escrevi.

Eu estava em débito com o PAPALEO, débito de eterna GRATIDÃO.

Apenas duas vezes vi PAPALEO chorar na vida; quando me falou de sua saudosa mãe há poucas horas falecida e quando leu o trecho final da minha carta (sinceramente, não sei se ainda tenho).

Antes de lhe dar a carta em mãos lhe, eu pedia perdão por ter sido infantil e imaturo ao não lhe escutar atentamente. Diante de meus erros banais, porém prejudiciais na construção do relacionamento médico-paciente, chamava-me em particular, não para me aconselhar, tampouco para me criticar diretamente, mas para me passar sua notável experiência de vida, dizendo: “meu amigo, tu já pensaste em fazer dessa forma?”

Alem de trabalharmos lado a lado no ambulatório do antigo Hospital Geral de Macapá, fomos colegas de consultório privado e sócios ANTES de ele tornar-se político; sempre foi um homem de conduta exemplar e irrepreensível. Um ser humano de estirpe superior. Aproveitei muito o tempo que estivemos trabalhando juntos e dizia-lhe que poderia ter auferido muito mais benefícios junto de si, se não fosse a minha falta de amadurecimento.

Um dia impressionado pela maneira peculiar que atendia a todos, principalmente, sua enorme clientela, perguntei-lhe: “Papaleo, esse teu jeito apaziguador, equilibrado e gentil vem de onde?”

“Ah, meu amigo”, respondeu ele. “Papai tinha um colégio em Belém do Pará e o via conversando com todo mundo, desde as pessoas mais importantes até as mais simples. Nunca vi papai brigar com ninguém. Tinha aquelas coisas do dia-a-dia de qualquer escola… Eu era quem passava o escovão com cera nos longos corredores e nas salas de aula, por isso gosto muito de trabalhos manuais e isso com relaxada, sabes?”.

Na carta, expressava a ele o meu agradecimento pelo tempo em que trabalhamos juntos, a admiração pela natureza de seu trabalho, sobretudo, o seu caráter.

Ao afastar-se da atividade médica para dedicar-se à política, distante de seu convívio, sentindo-me “orfão” por ele e meio que “magoado”, uma vez, tive a audácia de lhe cobrar reciprocidade da amizade que eu lhe dispensava, aludindo ao fato de acreditar que ele estava se enganando com a política e seus “novos amigos” ou seja, amizade de verão. Não estava de todo errado, mas deveria ter ficado calado.

Relembrei-lhe o meu profundo AGRADECIMENTO quando esteve ao meu lado durante a audiência no Juizado da Infância e Adolescência para a adoção de minha filha Camila.

Apresentando crédito com ele que, alegando que em que pese à distância, a gente deveria se encontrar, tomar um café da manhã ou almoçar ou se visitar, mas ele, pessoa metódica e de hábitos frugais, reservado, evitava exposição pública, algo que visivelmente destoava do político comum.

Eu retrucava: “pô, PAPALEO, desse jeito, a gente só vai se encontrar no enterro de um ou do outro!”

Assim, a carta veio para reafirmar nossa amizade que andava distante após anos de sua atividade política.

Ele a lia atenciosamente como se relembrasse tudo desde o início quando nós fomos apresentados. Era uma carta de uma lauda apenas. 

Homem sensível e quando inesperadamente leu tom mais alto o que estava escrito por mim para ele: 

“O IRMÃO MAIS VELHO QUE NUNCA TIVE”, veio ao encontro de mim com os olhos já avermelhados, dizendo muito “obrigado meu irmão” e contido chorou.

ADEUS, MEU IRMÃO!


Paulo Rebelo 
Médico e poeta

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