Como se não bastasse as pequenas transgressões sociais diárias como o desrespeito aos semáforos, à faixa de pedestre, às filas, às vagas para deficientes e idosos, a importunação do sossego alheio e até o lixo atirado em via pública, há um fator agravante: as grandes discussões sociais ganham momentum na vida privada e pública e estão na intercessão entre democracia e socialismo em questões como o aborto, a ideologia de gênero, a igualdade racial, o casamento gay, políticas de bem estar social, o porte de arma, a eutanásia e a pena de morte, acrescentando mais mal entendidos e polêmica à vida do cidadão.
A questão maior é que tanto uma forma de governo como a de outra é completamente desmoralizada pelo indivíduo, que faz mal uso de sua liberdade garantida pelo estado, conforme suas necessidades pessoais, acima da coletividade.
Assim, como esperar que um indivíduo tão limitado política e socialmente, diante de tanta complexidade, possa ser realmente livre, sem cair na ignorância, demagogia e populismo?