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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Gil Reis > A história da Amazônia
ColunistaGil Reis

A história da Amazônia

Gil Reis
Ultima atualização: 5 de março de 2022 às 10:03
Por Gil Reis 3 anos atrás
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A civilização amazônica já existe desde tempos imemoriais e a floresta como conhecemos hoje é, em sua mor parte, fruto das mãos humanas. Os amazônidas não desmatam, vivem em função da floresta há milênios. Caso alguém queira conhecer mais a Amazônia e não possa visitá-la sugiro a leitura da obra “1499 – O Brasil antes de Cabral” escrita por Reinaldo José Lopes, repórter, colunista e blogueiro da editoria de Ciência da Folha de S. Paulo. Sua especialidade é a cobertura das ciências que investigam o passado remoto, em especial a arqueologia, a paleontologia e a biologia evolutiva. Ganhou em 2017 o Prêmio José Reis, o mais importante voltado à divulgação científica no Brasil. Segue a transcrição de alguns trechos:

“Temos ótimas razões para acreditar que a ação humana moldou boa parte da composição de espécies da Amazônia para seus próprios fins ao longo de milênios, tornando a mata muito mais amigável a transeuntes humanos do que provavelmente era antes que o Homo sapiens chegasse à América do Sul. O intervencionismo ecológico dos primeiros brasileiros não ficou só nisso, porém. Este capítulo, como anuncia seu título, é sobre a primeira grande revolução agrícola a ocorrer em território nacional, quando um time respeitável de vegetais nativos da região se tornou “domesticado” (sim, eu sei que parece que estamos falando de um cachorrinho, mas o termo usado para plantas também é esse, fazer o quê?), adotando a companhia humana como estilo de vida definitivo. 

De quebra, entre uma enxadada e outra, havemos de confrontar o enigma da chamada terra preta de índio — um tipo de solo que, por si só, parece ser antropogênico, presente em vastas quantidades nos arredores dos assentamentos do passado e capaz de suprir, em grande parte, as deficiências de nutrientes que atrapalham o rendimento agrícola de muitas regiões da Amazônia. Até que ponto a terra preta teria sido uma invenção planejada para revolucionar a produção de alimentos na floresta pré-histórica? E, aliás, podemos recriá-la em laboratório (de preferência em larga escala)? Eis questões que deverão nos dar pano para manga.

Antes da chegada dos navios ibéricos, a supremacia agrícola das lavouras de origem amazônica no território que viria a se tornar o Brasil só teve um desafiante sério vindo de fora da região: o milho, um “invasor” da América Central cuja chegada aqui ainda precisa ser entendida com mais cuidado. Politis mostrou que as constantes andanças dos Nukak por sua região natal são suficientes para alterar significativamente a composição de espécies da mata nos lugares onde eles acampam. 

Um dos motivos para isso é bastante simples: para montar suas cabanas rudimentares, eles abrem clareiras, nas quais germinam tipos de plantas que não conseguiriam colonizar aquele pedaço de chão de outro jeito, simplesmente porque a mata fechada e “virgem” não é um ambiente propício para vegetais que precisam de um pouco mais de luminosidade para crescer. Outro detalhe importante é o seguinte: embora cento e tantas espécies de plantas pareçam muita coisa para nós, que extraímos uma quantidade desproporcional das calorias de que precisamos de uns três ou quatro cereais (trigo, arroz e milho, por exemplo), esse número ainda assim é quase nada perto das dezenas de milhares de espécies vegetais da Amazônia, a maioria das quais não produz alimento para seres humanos nem para outros mamíferos. 

Caçadores-coletores que descartam sem querer alguns exemplares do subgrupo de plantas que consomem — tirando a casca dura de certos frutos de palmeiras e deixando a semente cair no chão, por exemplo — passam a afetar a composição de espécies dos lugares por onde passam, “plantando” indiretamente as tais palmeiras por ali. Finalmente, gostaria de lembrar ao insigne leitor que os povos da floresta também gostam de comer comida quentinha e fazem tanto cocô quanto eu e você. Resultado: composição química do solo ligeiramente alterada pela presença do carvão de fogueiras e por visitas à parte traseira de moitas.

Resultado: embora os vegetais usados por seres humanos de fato fossem mais comuns num raio de até vinte quilômetros dos principais rios (até 40% de espécies arbóreas “úteis” compunham a mata nesse espaço), a proporção ainda era alta em distâncias de quarenta quilômetros desses rios (até 23% de árvores exploradas pelo homem). E o solo ainda era rico em carvão em locais longe dos grandes rios, ainda que próximos de cursos d’água secundários. Em outras palavras, a julgar por essa amostragem, é muito difícil que existissem matas realmente intocadas, puramente “naturais”, na Amazônia pré-Cabral.

Florestas antropogênicas provavelmente não são boas apenas para gente. A alteração na composição de espécies da mata tende a aumentar a produção natural de frutos que também são apreciados por mamíferos de maior porte (antas, porcos-do-mato, veados), atraindo tais bichos para a mira dos caçadores nativos. Em certo sentido, as florestas culturais não seriam apenas jardins semicultivados, mas também reservas de caça”.

A obra é voltada para a presença dos seres humanos e animais em terras brasileiras, com especial ênfase na Amazônia que por muitos anos foi denominada de ‘inferno verde’. Para aqueles que através de informações superficiais não encontram as evidência que gostariam segue uma citação existente na obra que abordei: 

“O astrônomo e divulgador de ciência Carl Sagan (1934-1996) afirmou, ausência de evidência não é evidência de ausência”.

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Gil Reis 5 de março de 2022 5 de março de 2022
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