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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Vicente Cruz > A inesquecível lição de Martinho Ramos
ColunistaVicente Cruz

A inesquecível lição de Martinho Ramos

Vicente Cruz
Ultima atualização: 8 de outubro de 2023 às 00:35
Por Vicente Cruz 2 anos atrás
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Há lições que são para a vida toda. O padre Roque Schneider, certa vez, disse que quem acredita em superstição tem muito pouco para acreditar em Deus. Essa lição me governa até hoje em relação às superstições. Hermann Hesse cunhou que “muitos se têm na conta dos perfeitos porque são pouco exigentes consigo mesmo”, um axioma perfeito para uma eterna reflexão. Meu pai, do alto de sua sabedoria, dizia que um pai revela sua grandeza e eternidade quando deixa lições inesquecíveis para seus filhos. Com Martinho Ramos, uma laguinense da gema, filho de Julião Ramos, aprendi a inesquecível lição de que “a criança, pela sua inocência, não pode ser tolhida na sua experiência de conhecer a realidade que admira ou lhe causa curiosidade, salvo se depuser contra a moral e os bons costumes”.

Ainda na década de 70, conheci Martinho Ramos na quadra da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho. Eu ainda era uma criança, estudante do ensino fundamental e apaixonado pelo samba. Martinho Ramos era um negro alto, elegante, sempre bem vestido e com uma imponência que parecia um rei no auge de sua majestade. Quando desabrochava um sorriso parecia abrir sua alma para o infinito e ligar seu entorno com os deuses, tanto era a paz e doçura que expressava. Certo dia, Martinho Ramos, viu os mestres de bateria repreenderem, com energia, as crianças que, no intervalo do ensaio da bateria, correram para tocar nos tambores com sua curiosidade inocente. Martinho Ramos, com sua elegância e altivez, repreendeu os mestres de bateria dizendo para que permitissem as crianças a conhecer os instrumentos. Disse: “deixem a garotada conhecer os instrumentos, tocá-los, admirá-los, senti-los, do contrário, como irão amá-los. Nossa escola precisa das crianças, elas são o futuro que podemos sentir agora”.

A lição de Martinho Ramos até hoje permeia a minha vida. Quarta-feira (04), estava na arena da Praça da Conceição, participando de um jogo tradicional entre ex-jogadores de futebol que formam o coletivo denominado “Academia 20”. De repente, um garoto entra em campo e logo em seguida a organização o retira do jogo pela idade. A criança caiu em prantos e ficou ao lado do alambrado desolada. Lembrei da lição de Martinho Ramos. Entreguei minha camisa ao garoto e pedi que o deixassem jogar. Foi uma verdadeira incorporação do meu mestre Martinho Ramos. Lembrei que “a criança, pela sua inocência, não pode ser tolhida na sua experiência de conhecer a realidade que admira ou lhe causa curiosidade, salvo se depuser contra a moral e os bons costumes.” Sei que poucos entenderam meu gesto, afinal, as regras da entidade não permitem, todavia, as lições de Martinho Ramos se expressam como cláusulas invioláveis do bom senso e da compreensão do ser humano na sua mais sublime dimensão.

Quando Martinho Ramos deu a grande lição ao universo sobre o direito menoril, o estatuto da criança e do adolescente ainda era uma utopia. A criança tinha pouquíssimos direitos reconhecidos e vários deveres impostos, inclusive de conhecer as leis que os próprios adultos desconheciam.  Em 1979, Ano Internacional da Criança, que foi enredo da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho, com um lindo samba do menestrel Francisco Lino, tive a experiência de ver o mestre Martinho Ramos desfilar na avenida com sua majestade incontestável. Com ele cantei na avenida os versos do samba que se entrelaçavam com sua lição inesquecível sobre os direitos da criança. Dizia a letra: “toda criança é amor (é amor), dê a criança carinho, ternura e calor”.  Martinho Ramos, como o príncipe encantado dos versos de Francisco Lino, deveria inspirar mais gente com o seu indestrutível legado sobre o amor incondicional às crianças.

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