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• Em um discurso muito conhecido foi dito: “(Em) nenhuma guerra (se) tem a honestidade de confessar; eu mato para roubar. As guerras sempre invocam nobres motivos. Matam em nome da paz, (matam) em nome de Deus, (matam) em nome da civilização, (matam) em nome do progresso, (matam) em nome da democracia. E, se nenhuma dessas mentiras for suficiente, aí estão os grandes meios de comunicação dispostos a inventar inimigos imaginários para justificar a conversão do mundo em um grande manicômio, em um imenso matadouro.
• Em Rei Lear, Shakespeare escreveu que neste mundo os loucos guiam os cegos e quatro séculos mais tarde, os senhores do mundo são loucos apaixonados pela morte, que transformaram o mundo em um lugar onde a cada minuto morrem de fome ou doença curável dez criança, e a cada minuto se gastam três milhões de dólares na indústria militar, que é uma fábrica de mortes, (pois) armas exigem guerras e guerras exigem armas.
• Os cinco países que gerenciam as Nações Unidas, que tem poder de veto nas Nações Unidas, são (também) os cinco principais produtores de armas.
• Algumas pessoas perguntam, até quando? Até quando a paz do mundo estará nas mãos daqueles que fazem o negócio da guerra? Até quando vamos continuar acreditando que nascemos para o extermínio mútuo? E que o extermínio mútuo é o nosso destino?”.
• As respostas ficam ao encargo de todos nós. Parece que o problema está nos” Senhores da Guerra”. Mas, como nos mostra o filme com o mesmo nome, não é bem assim. O problema está em nós. Nós fomentamos a discórdia todos os dias. Nós defendemos causas – que versam sore nossas vidas e dos nossos semelhantes, parentes ou não, que nem entendemos. O que parece importar não é o certo ou o errado, mas que nossa opinião se imponha.
• Um narcisismo infantil parece ter-se apoderado de nós e nos faz agredir nossos amigos, nossos parentes, isso para ficar em quem amamos, pois, contra os demais a guerra é franca, aberta e admite escárnio, depreciação, xingamentos, agressões verbais e físicas e, algumas vezes, o homicídio. É guerra, guerra igual a que ocorre na Ucrânia.
• Nesse clima, contextualizado diariamente nas redes sociais, discutimos, ou melhor, guerreamos, principalmente, sobre nossas preferências políticas. Vale tudo. A fakes ou mentiras forjadas para parecer que nosso “eleito” é melhor do que o do adversário, é um instrumento banalizado pela imensa maioria. Não temos vergonha disso. Aliás, vergonha decorre de valores nobres, como os ensinados no cristianismo, e valores nobres são tidos como atributos dos fracos.
• Nunca se falou tanto sobre espiritualidade como neste nosso tempo e, contraditoriamente, nunca os valores materiais foram mais amados que os espirituais. Valores materiais fazem a guerra e valores espirituais extinguem guerras. Logo, as guerras, sejam físicas, sejam virtuais, provam o abandono dos valores nobres pelos “guerreiros do apocalipse” que buscam o vil metal.
• A imensa maioria dos políticos fomentam essa guerra, na medida que não investem em educação de qualidade, nem em oportunidades de trabalho permanente, gerando apenas empregos temporários e eterna dependência de cestas básicas.
• Com a falta de educação de qualidade, eles impedem que as pessoas entendam o processo de escravidão a que são submetidas; com os empregos temporários, geram a dependência do que chamam de rebanho (eleitores) e com as cestas básicas, passam a impressão de que são bons políticos e boas pessoas; quando, em verdade, criaram a situação de extrema pobreza em que o povo se encontra, para poder comprar seus votos.
• O dinheiro que compra o voto vem do fundo eleitoral. Caso esse dinheiro tivesse sido aplicado para o bem-estar do povo, em vez de no fundo eleitoral, não haveria a atual pobreza que leva o eleitor a vender seu voto.
• Os acontecimentos no Amapá e no mundo estão muito evidentes. Por isso acompanhamos juntos, cada vez mais, as reações aos que fomentam as guerras, sejam físicas ou virtuais, aos que praticam a má gestão e o desvio de recursos públicos. Os governantes de todos os poderes estão constatando que a política praticada não é mais suportável pelo povo. Precisamos de respeito aos nossos direitos. Chega de guerras!